Membros de grupos supremacistas brancos usam escudos de proteção durante protesto, na Virgínia (Joshua Roberts/Reuters)
AFP
Publicado em 13 de agosto de 2017 às 11h18.
O FBI anunciou o início de uma investigação de direitos civis sobre as circunstâncias que levaram um motorista a atropelar uma multidão nos Estados Unidos, quando supremacistas brancos e manifestantes antirracismo se enfrentavam em Charlottesville, na Virgínia, neste sábado (12).
"O escritório do FBI de Richmond, a Divisão de Direitos Civis e o escritório do procurador-geral para o distrito oeste da Virgínia abriram uma investigação sobre direitos civis em torno das circunstâncias de um incidente automobilístico letal ocorrido cedo na manhã de sábado", anunciou a Divisão de Richmond da Polícia Federal americana em um comunicado.
De acordo com a nota, "o FBI examinará todos os fatos e evidências disponíveis".
Ainda no sábado o procurador-geral americano, Jeff Sessions, denunciou o episódio, depois que o presidente Donald Trump foi criticado por sua declaração pouco enfática sobre o ocorrido.
"A violência e as mortes em Charlottesville agridem o coração da lei e da Justiça americana", destacou Sessions.
"Quando se produzem fatos de tamanha intolerância racial e de ódio, traem-se nossos valores fundamentais, e não podem ser tolerados", insistiu o secretário de Justiça.