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Favorito para suceder Xi Jinping será investigado por corrupção

Sun Zhengcai, membro da cúpula do Partido Comunista chinês, será investigado por supostas práticas corruptas no seio do partido

Sun Zhengcai: o político estava ao lado de Hu Chunhua, líder do PCCh em Cantão, como um dos favoritos à sucessão (Jason Lee/Reuters)

Sun Zhengcai: o político estava ao lado de Hu Chunhua, líder do PCCh em Cantão, como um dos favoritos à sucessão (Jason Lee/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de julho de 2017 às 10h19.

Pequim - O secretário do Partido Comunista da China (PCCh) na cidade central de Chongqing e ex-ministro, Sun Zhengcai, que era considerado um dos possíveis sucessores do atual presidente chinês, Xi Jinping, será investigado por corrupção, informou nesta segunda-feira o Comitê Central da legenda.

Membro do Politburo do PCCh, o poderoso grupo de 25 membros que rege os desígnios da legenda, Sun está sendo acusado de "graves violações de disciplina", eufemismo com o qual se refere a supostas práticas corruptas no seio do partido.

O politico, que foi ministro de Agricultura entre 2006 e 2009, foi afastado por surpresa do seu posto em Chongqing no último dia 15 de julho, para ser substituído por Chen Miner, que foi chefe de propaganda do presidente Xi.

Sun, de 53 anos, é um dos membros mais jovens no Politburo, razão pela qual situava-se entre os grandes favoritos a ascender a postos de relevância estatal na substituição que o partido prepara para outubro ou novembro.

Neste período será realizado o XIX Congresso do PCCh, em que se prevê que ascendam novos líderes nos organismos de poder da legenda em relação com a substituição presidencial de 2022-23, quando em teoria Xi Jinping deixará definitivamente o comando do governo e do partido.

O perfil autoritário e personalista do governo de Xi impediu os analistas fazerem excessivas apostas sobre quem poderá lhe suceder na próxima década, mas até agora se ventilavam dois nomes: o de Hu Chunhua, líder do PCCh em Cantão, e o mencionado Sun, atualmente descartado.

Sun liderava a política de Chongqing, uma das maiores cidades do país, desde 2012, quando um dos seus antecessores no cargo, Bo Xilai, se viu implicado em um escândalo de corrupção e assassinato que lhe custou uma condenação à prisão perpétua.

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