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Favorito no Egito diz ter sofrido tentativas de assassinato

Abdel Fattah al-Sisi é o favorito para vencer a eleição presidencial deste mês

Manifestante queima um poster de Abdel Fattah al-Sisi, ex-chefe do Exército e favorito na eleição presidencial, durante um protesto próximo do palácio presidencial no Cairo, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 18h28.

Cairo - Abdel Fattah al-Sisi, ex-chefe do Exército do Egito que depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi e deve vencer a eleição presidencial deste mês, disse ter sofrido duas tentativas de assassinato.

Em entrevista conjunta às redes de TV privadas CBC e ONTV, Sisi afirmou que houve "duas tentativas de me matar. Acredito no destino, não estou com medo".

Ele não disse quando as tentativas ocorreram.

Sisi deve vencer com facilidade o pleito de 26 e 27 de maio. O único outro candidato é o político esquerdista Hamdeen Sabahi, que ficou em terceiro na votação de 2012 vencida por Mursi.

Desde que o Exército destituiu Mursi em julho, militantes mataram várias centenas de membros das forças de segurança em bombardeios e tiroteios. O ministro do Interior sobreviveu a um atentado contra a sua vida em setembro.

As autoridades, apoiadas pelo Exército, colocaram a Irmandade Muçulmana de Mursi na ilegalidade. Milhares de seus apoiadores foram presos e centenas foram mortos.

Um tribunal sentenciou o líder da Irmandade e centenas de apoiadores à morte na semana passada. Dissidentes seculares também foram encarcerados, deixando pouca oposição organizada.

Sisi disse que sua campanha não seria convencional - aparente referência às preocupações com sua segurança. Até agora, não foram anunciados planos de aparições públicas do candidato.

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Em entrevista conjunta às redes de TV privadas CBC e ONTV, Sisi afirmou que houve "duas tentativas de me matar. Acredito no destino, não estou com medo".

Ele não disse quando as tentativas ocorreram.

Sisi deve vencer com facilidade o pleito de 26 e 27 de maio. O único outro candidato é o político esquerdista Hamdeen Sabahi, que ficou em terceiro na votação de 2012 vencida por Mursi.

Desde que o Exército destituiu Mursi em julho, militantes mataram várias centenas de membros das forças de segurança em bombardeios e tiroteios. O ministro do Interior sobreviveu a um atentado contra a sua vida em setembro.

As autoridades, apoiadas pelo Exército, colocaram a Irmandade Muçulmana de Mursi na ilegalidade. Milhares de seus apoiadores foram presos e centenas foram mortos.

Um tribunal sentenciou o líder da Irmandade e centenas de apoiadores à morte na semana passada. Dissidentes seculares também foram encarcerados, deixando pouca oposição organizada.

Sisi disse que sua campanha não seria convencional - aparente referência às preocupações com sua segurança. Até agora, não foram anunciados planos de aparições públicas do candidato.

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