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Farc suspende campanhas eleitorais após protestos violentos

Muitos colombianos acreditam que os membros das Farc deveriam estar presos, não fazendo participando de eleições

Farc: "No momento, nós decidimos suspender as atividades de campanha até que tenhamos garantias suficientes", disse o líder do partido, Pablo Catatumbo (Mario Tama/Getty Images)

Farc: "No momento, nós decidimos suspender as atividades de campanha até que tenhamos garantias suficientes", disse o líder do partido, Pablo Catatumbo (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 15h46.

Bogotá - As Farc, antigo grupo rebelde da Colômbia e agora partido político, suspendeu temporariamente suas campanhas eleitorais presidenciais e legislativas nesta sexta-feira, devido a preocupações de segurança após protestos violentos.

O partido, que manteve sua famosa sigla alterando seu nome para Força Alternativa Revolucionária do Comum, foi formado no último ano depois que combatentes foram desmobilizados sob um acordo de paz com o governo, que encerrou mais de 52 anos de guerra.

Muitos colombianos ainda têm raiva das Farc, conhecida por sequestros e explosões, e acreditam que seus membros deveriam estar presos, não fazendo campanha. Recentes pesquisas de opinião indicaram que apenas 2 por cento da população apoia o partido, cuja plataforma de 2018 promete combater a pobreza.

"No momento, nós decidimos suspender as atividades de campanha até que tenhamos garantias suficientes", disse o líder do partido, Pablo Catatumbo. "Nós pedimos que todos os partidos e movimentos políticos, sem exceção, rejeitem esses tipos de provocação".

Catatumbo disse que a suspensão continuará até que o governo possa garantir segurança adequada para os candidatos.

 

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