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Farc propõem regular produção de cultivos ilícitos

A guerrilha propôs a regulação da produção e comercialização de cultivos ilícitos mediante um programa que proteja econômica e legalmente os agricultores

Líderes das Farc: "projeto prevê regular a produção e o mercado da folha de coca, papoula e maconha", disse liderança do grupo (Yamil Lage/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 13h21.

Havana - A guerrilha das Farc propôs nesta terça-feira, em Havana, a regulação da produção e comercialização de cultivos ilícitos na Colômbia mediante um programa que proteja econômica e legalmente os agricultores que cultivam coca, papoula e maconha.

"O projeto prevê regular a produção e o mercado da folha de coca, da papoula e maconha, com base no reconhecimento das qualidades alimentícias, medicinais, terapêuticas e culturais, assim como definir em cada caso suas possibilidades artesanais e industriais", explicou o guerrilheiro Pablo Catatumbo.

"O programa implica a suspensão imediata das aspersões aéreas com agentes químicos e a revisão imediata da atual política criminal do Estado, centrada na perseguição, estigmatização e criminalização dos agricultores", assinalou ainda.

Segundoa fonte, este programa deve contar com uma observação internacional feita por representantes do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito (UNODC), da Unasul e da comunidade acadêmica.

A delegação do governo colombiano nas negociações de paz em Havana, liderada por Humberto de la Calle, não fez comentários a respeito.

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"O programa implica a suspensão imediata das aspersões aéreas com agentes químicos e a revisão imediata da atual política criminal do Estado, centrada na perseguição, estigmatização e criminalização dos agricultores", assinalou ainda.

Segundoa fonte, este programa deve contar com uma observação internacional feita por representantes do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito (UNODC), da Unasul e da comunidade acadêmica.

A delegação do governo colombiano nas negociações de paz em Havana, liderada por Humberto de la Calle, não fez comentários a respeito.

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