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Farc dizem que Langlois se entregou para não morrer

''Primeiro ele foi ferido em um braço, uma bala que lhe entrou pelo lado do cotovelo e lhe saiu", disse comandante das Farc

Vídeo foi divulgado nesta segunda-feira pela rede de TV multinacional ''Telesur'' com imagens de Langlois (©AFP / Guillermo Legaria)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 20h39.

Caracas - O comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) conhecido como ''Colacho Mendoza'' afirmou que o jornalista francês Roméo Langlois foi baleado em um braço durante o confronto da guerrilha contra o Exército colombiano no qual foi sequestrado há um mês, mas se recupera bem, e disse que o repórter se entregou para salvar sua vida.

''Primeiro ele foi ferido em um braço, uma bala que lhe entrou pelo lado do cotovelo e lhe saiu. Já tinha perdido a capacidade de movimento e acabou se entregando para salvar sua vida'', indicou Mendoza no trecho de um vídeo divulgado nesta segunda-feira pela rede de TV multinacional ''Telesur'' com imagens de Langlois.

Horas mais cedo, a emissora sediada em Caracas tinha divulgado imagens do jornalista francês, em uma prova de vida na qual se vê Langlois respondendo a perguntas, descalço, aparentemente sorrindo e de banho tomado. Posteriormente, pode-se observar o momento em que o repórter recebe atendimento médico no braço.

Em outro trecho do vídeo divulgado posteriormente com testemunhos de ''Colacho'', o líder guerrilheiro minimiza a gravidade da ferida. ''O ferimento está evoluindo favoravelmente, não tem complicações. Em termos gerais, está bem''.

Ele explicou que a guerrilha percebeu a presença de um estrangeiro entre os integrantes do Exército colombiano quando ''faltavam mais ou menos duas horas para acabar o combate'' e que posteriormente o francês se entregou.


''Ele entendeu que não havia outra saída a não ser se deixar capturar ou morrer na batalha'', manifestou.

Mendoza afirmou que, no momento da captura, Langlois estava com uniformes militares e que o tiraram da ''área de risco'' para levá-lo a um local onde puderam dar-lhe os primeiros socorros.

O guerrilheiro indicou que um enfermeiro está cuidando dele e se encarrega de administrar-lhe a medicação, e uma pessoa o alimenta.

Langlois foi capturado no dia 28 de abril quando acompanhava militares e policiais em uma operação antidrogas no departamento de Caquetá, momento em que foram surpreendidos por uma ofensiva da guerrilha. Por isso, as Farc o consideraram um ''prisioneiro de guerra''.

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''Primeiro ele foi ferido em um braço, uma bala que lhe entrou pelo lado do cotovelo e lhe saiu. Já tinha perdido a capacidade de movimento e acabou se entregando para salvar sua vida'', indicou Mendoza no trecho de um vídeo divulgado nesta segunda-feira pela rede de TV multinacional ''Telesur'' com imagens de Langlois.

Horas mais cedo, a emissora sediada em Caracas tinha divulgado imagens do jornalista francês, em uma prova de vida na qual se vê Langlois respondendo a perguntas, descalço, aparentemente sorrindo e de banho tomado. Posteriormente, pode-se observar o momento em que o repórter recebe atendimento médico no braço.

Em outro trecho do vídeo divulgado posteriormente com testemunhos de ''Colacho'', o líder guerrilheiro minimiza a gravidade da ferida. ''O ferimento está evoluindo favoravelmente, não tem complicações. Em termos gerais, está bem''.

Ele explicou que a guerrilha percebeu a presença de um estrangeiro entre os integrantes do Exército colombiano quando ''faltavam mais ou menos duas horas para acabar o combate'' e que posteriormente o francês se entregou.


''Ele entendeu que não havia outra saída a não ser se deixar capturar ou morrer na batalha'', manifestou.

Mendoza afirmou que, no momento da captura, Langlois estava com uniformes militares e que o tiraram da ''área de risco'' para levá-lo a um local onde puderam dar-lhe os primeiros socorros.

O guerrilheiro indicou que um enfermeiro está cuidando dele e se encarrega de administrar-lhe a medicação, e uma pessoa o alimenta.

Langlois foi capturado no dia 28 de abril quando acompanhava militares e policiais em uma operação antidrogas no departamento de Caquetá, momento em que foram surpreendidos por uma ofensiva da guerrilha. Por isso, as Farc o consideraram um ''prisioneiro de guerra''.

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