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FAO alerta para insegurança alimentar no Haiti

O Haiti, devastado por um terremoto em 2010, já sofreu neste ano uma seca e a passagem de dois furacões

Haiti: em julho de 2010, 1,5 milhão de pessoas viviam em acampamentos (Hector Retamal/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 19h14.

Roma - A crescente insegurança alimentar no Haiti depois do furacão Sandy ameaça gerar mais tensões sociais, alertou Organização de Alimentação e Agricultura da ONU nesta quinta-feira, propondo investimentos em alimentação, agricultura e transportes para tornar o miserável país caribenho mais resistente a catástrofes naturais.

O Haiti, devastado por um terremoto em 2010, já sofreu neste ano uma seca e a passagem de dois furacões. Mais de 40 por cento da sua produção agrícola foi destruída, e os prejuízos foram estimados em cerca de 254 milhões de dólares, segundo estimativas da ONU.

Cerca de 60 por cento da população haitiana vive em áreas rurais, e mais de metade corre risco grave de insegurança alimentar atualmente, segundo a FAO.

"Essa vulnerabilidade pode ser uma fonte de desestabilização: se não a resolvermos, haverá tensões", disse à Reuters o diretor-geral-assistente da FAO, Laurent Thomas.

Nos últimos meses, o país registrou vários protestos e greves gerais por causa da alta do custo de vida, mas sem a violência e a instabilidade política ocorridas durante uma alta nos preços alimentícios em abril de 2008.

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O Haiti, devastado por um terremoto em 2010, já sofreu neste ano uma seca e a passagem de dois furacões. Mais de 40 por cento da sua produção agrícola foi destruída, e os prejuízos foram estimados em cerca de 254 milhões de dólares, segundo estimativas da ONU.

Cerca de 60 por cento da população haitiana vive em áreas rurais, e mais de metade corre risco grave de insegurança alimentar atualmente, segundo a FAO.

"Essa vulnerabilidade pode ser uma fonte de desestabilização: se não a resolvermos, haverá tensões", disse à Reuters o diretor-geral-assistente da FAO, Laurent Thomas.

Nos últimos meses, o país registrou vários protestos e greves gerais por causa da alta do custo de vida, mas sem a violência e a instabilidade política ocorridas durante uma alta nos preços alimentícios em abril de 2008.

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