Famosa inscrição de campo de concentração é roubada
Ladrões roubaram a inscrição do portão de ferro do campo de concentração de Dachau com o slogan nazista “Arbeit macht frei”
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2014 às 13h41.
Berlim - Ladrões roubaram a inscrição do portão de ferro do campo de concentração de Dachau com o slogan nazista “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta), informaram a diretora do memorial no sul da Alemanha e a polícia local nesta segunda-feira.
O portão de ferro fundido mede 1,90cm por 95cm, e a polícia afirmou que os ladrões provavelmente usaram um veículo para fugir com ele na noite de sábado.
“Trata-se do símbolo central do sofrimento dos prisioneiros do campo de concentração de Dachau, e por isso foi um golpe no coração do memorial”, disse Gabriele Hammermann, diretora do centro de visitas criado no local. Os prisioneiros passavam por ele todos os dias, declarou ela.
Os nazistas montaram o campo na cidade de Dachau, próxima de Munique, em 1933, poucas semanas depois de Adolf Hitler assumir o poder. Inicialmente destinado a deter rivais políticos, ele se tornou o protótipo de uma rede de campos de concentração nos quais seis milhões de judeus foram exterminados, assim como ciganos, russos, poloneses e homossexuais.
Mais de 200 mil pessoas estavam detidas no campo quando as tropas dos Estados Unidos as libertaram em 1945. As imagens de televisão exibindo pilhas de corpos e prisioneiros desnutridos foram algumas das primeiras cenas do Holocausto que o mundo viu.
Em dezembro de 2009, a placa com a frase “Arbeit macht frei” foi roubada do portão de entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia, por um sueco com laços com a extrema-direita.
Um ano depois, ele foi sentenciado por um tribunal polonês a quase três anos por conceber o roubo, e dois poloneses receberam penas de até dois anos e meio por retirá-la e cortá-la em pedaços para caber em seu carro.
Berlim - Ladrões roubaram a inscrição do portão de ferro do campo de concentração de Dachau com o slogan nazista “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta), informaram a diretora do memorial no sul da Alemanha e a polícia local nesta segunda-feira.
O portão de ferro fundido mede 1,90cm por 95cm, e a polícia afirmou que os ladrões provavelmente usaram um veículo para fugir com ele na noite de sábado.
“Trata-se do símbolo central do sofrimento dos prisioneiros do campo de concentração de Dachau, e por isso foi um golpe no coração do memorial”, disse Gabriele Hammermann, diretora do centro de visitas criado no local. Os prisioneiros passavam por ele todos os dias, declarou ela.
Os nazistas montaram o campo na cidade de Dachau, próxima de Munique, em 1933, poucas semanas depois de Adolf Hitler assumir o poder. Inicialmente destinado a deter rivais políticos, ele se tornou o protótipo de uma rede de campos de concentração nos quais seis milhões de judeus foram exterminados, assim como ciganos, russos, poloneses e homossexuais.
Mais de 200 mil pessoas estavam detidas no campo quando as tropas dos Estados Unidos as libertaram em 1945. As imagens de televisão exibindo pilhas de corpos e prisioneiros desnutridos foram algumas das primeiras cenas do Holocausto que o mundo viu.
Em dezembro de 2009, a placa com a frase “Arbeit macht frei” foi roubada do portão de entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia, por um sueco com laços com a extrema-direita.
Um ano depois, ele foi sentenciado por um tribunal polonês a quase três anos por conceber o roubo, e dois poloneses receberam penas de até dois anos e meio por retirá-la e cortá-la em pedaços para caber em seu carro.