Famílias de vítimas de voo 447 pedem ao juiz que interrogue o BEA
O Burô de Investigações e Análises é o organismo público francês responsável por esclarecer as causas técnicas da tragédia
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2011 às 09h35.
Paris - Familiares de vítimas do voo Rio-Paris que em junho de 2009 caiu no Atlântico com 228 pessoas a bordo pediram nesta sexta-feira ao juiz que convoque representantes do BEA, o organismo público francês responsável por esclarecer as causas técnicas da tragédia.
Em uma carta dirigida à juíza Sylvie Zimmermann, da qual a AFP obteve uma cópia, o advogado dos familiares de quatro vítimas que viajavam no Airbus A330 da Air France considera que "as declarações do BEA (Burô de Investigações e Análises) foram eleitas de forma deliberada para evitar os problemas essenciais. Nisso e em sua redação, não é sincero".
"Os informes do BEA exigem explicações do BEA e não apenas de especialistas judiciais. Os dirigentes do BEA devem saber que não podem ocultar os fatos guardando silêncio ou derivando os problemas ocultos com simples afirmações ou distrações", sustentou Marc Fribourg.
O informe mais recente deste organismo sobre o acidente foi criticado pelos pilotos de avião, que não aceitam que ele coloque em questão o comportamento da tripulação do AF447, sobretudo porque uma recomendação desfavorável ao construtor aeronáutico Airbus foi retirada do documento.
Paris - Familiares de vítimas do voo Rio-Paris que em junho de 2009 caiu no Atlântico com 228 pessoas a bordo pediram nesta sexta-feira ao juiz que convoque representantes do BEA, o organismo público francês responsável por esclarecer as causas técnicas da tragédia.
Em uma carta dirigida à juíza Sylvie Zimmermann, da qual a AFP obteve uma cópia, o advogado dos familiares de quatro vítimas que viajavam no Airbus A330 da Air France considera que "as declarações do BEA (Burô de Investigações e Análises) foram eleitas de forma deliberada para evitar os problemas essenciais. Nisso e em sua redação, não é sincero".
"Os informes do BEA exigem explicações do BEA e não apenas de especialistas judiciais. Os dirigentes do BEA devem saber que não podem ocultar os fatos guardando silêncio ou derivando os problemas ocultos com simples afirmações ou distrações", sustentou Marc Fribourg.
O informe mais recente deste organismo sobre o acidente foi criticado pelos pilotos de avião, que não aceitam que ele coloque em questão o comportamento da tripulação do AF447, sobretudo porque uma recomendação desfavorável ao construtor aeronáutico Airbus foi retirada do documento.