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Família mantém chinês com doença mental em cela por 11 anos

O homem de 42 anos foi preso pela família após ter matado uma criança por espancamento

Wu almoça na cela: ele foi diagnosticado com esquizofrenia aos 15 anos  (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 11h19.

Pequim - Um chinês com problemas mentais foi mantido em uma cela por mais de uma década por sua família, depois de matar uma criança por espancamento, informou a imprensa nesta segunda-feira, mostrando imagens do homem atrás das grades.

Wu Yuanhong, de 42 anos, foi mostrado sentado em meio a cobertores em uma cela estreita, com seus pés presos por pesadas correntes e vestindo apenas uma camiseta e roupas íntimas.

Ele foi diagnosticado com esquizofrenia aos 15 anos e em 2001 espancou um menino de 13 anos até a morte, informou o jornal Information Daily em seu site.

Autoridades judiciais da província de Jiangxi o libertaram um ano depois, já que sua doença significava que ele não era legalmente responsável por seus atos, afirmou.

Nenhuma confirmação independente das circunstâncias foi divulgada à AFP até o momento.

Ele foi acorrentado depois de ser libertado, mas sua mãe, Wang Muxiang, decidiu construir a cela após ele escapar e caminhar por sua aldeia natal de Shangfan aterrorizando os moradores, disse a reportagem.


Muitos integrantes da família criticaram o seu aprisionamento na cela, disse o jornal, mas ele escapou novamente e foi necessário construir uma cela ainda mais forte para abrigá-lo.

"Meu filho pode ser louco, mas ainda é meu filho. Usar minhas próprias mãos para colocá-lo em uma cela foi muito difícil, foi como ser apunhalada", disse Wang ao jornal.

Wang dá ao filho três refeições por dia, coloca um pano para cobrir a cela e fornece um recipiente quando ele precisa utilizar o banheiro.

"Sempre que eu entregava comida, eu me sentava em sua cela e chorava", ela afirmou, acrescentando: "Agora as minhas lágrimas já secaram".

Muitas pessoas com problemas mentais na China não recebem o tratamento adequado devido à falta de recursos e de profissionais qualificados, especialmente nas áreas rurais.

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Wu Yuanhong, de 42 anos, foi mostrado sentado em meio a cobertores em uma cela estreita, com seus pés presos por pesadas correntes e vestindo apenas uma camiseta e roupas íntimas.

Ele foi diagnosticado com esquizofrenia aos 15 anos e em 2001 espancou um menino de 13 anos até a morte, informou o jornal Information Daily em seu site.

Autoridades judiciais da província de Jiangxi o libertaram um ano depois, já que sua doença significava que ele não era legalmente responsável por seus atos, afirmou.

Nenhuma confirmação independente das circunstâncias foi divulgada à AFP até o momento.

Ele foi acorrentado depois de ser libertado, mas sua mãe, Wang Muxiang, decidiu construir a cela após ele escapar e caminhar por sua aldeia natal de Shangfan aterrorizando os moradores, disse a reportagem.


Muitos integrantes da família criticaram o seu aprisionamento na cela, disse o jornal, mas ele escapou novamente e foi necessário construir uma cela ainda mais forte para abrigá-lo.

"Meu filho pode ser louco, mas ainda é meu filho. Usar minhas próprias mãos para colocá-lo em uma cela foi muito difícil, foi como ser apunhalada", disse Wang ao jornal.

Wang dá ao filho três refeições por dia, coloca um pano para cobrir a cela e fornece um recipiente quando ele precisa utilizar o banheiro.

"Sempre que eu entregava comida, eu me sentava em sua cela e chorava", ela afirmou, acrescentando: "Agora as minhas lágrimas já secaram".

Muitas pessoas com problemas mentais na China não recebem o tratamento adequado devido à falta de recursos e de profissionais qualificados, especialmente nas áreas rurais.

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