Montagem com as fotos de Amedy Coulibaly (E) e Hayat Boumeddiene (Paris Prefecture de Police handout via Reuters)
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 08h21.
Paris - A família de Amedy Coulibaly, o jihadista que na sexta-feira tomou vários reféns em um supermercado judeu de Paris e matou uma policial municipal na quinta-feira, condenou neste domingo os atentados e desvinculou esses 'odiosos atos' do islã.
Em comunicado, a mãe e a irmã de Coulibaly, de 32 anos, que disse atuar em nome do Estado Islâmico (EI), ofereceram suas 'sinceras condolências' às famílias das quatro vítimas judias do atentado no supermercado 'Hyper Cacher' e a da agente municipal.
'Condenamos seus atos. Certamente não compartilhamos as mesmas ideias extremistas. Esperamos que não se faça uma vinculação entre esses atos odiosos e a religião muçulmana', assinalou a mãe de Coulibaly no comunicado.
'Desejamos que todos os cidadãos se sintam unidos e solidários como nós nos sentimos com as famílias das vítimas', ressaltaram.
A mãe e a irmã de Coulibaly também expressaram também sua solidariedade com a família das 12 vítimas da massacre na revista satírica 'Charlie Hebdo', na quarta-feira, o primeiro desta onda inédita de atentados na França.
Tanto Coulibaly como os irmãos Saïd e Chérif Kouachi, autores do massacre de 'Charlie Hebdo', foram mortos na sexta-feira pelas forças especiais francesas em duas operações simultâneas, em Paris e em Dammartin-en-Goële , no norte da França, respectivamente.