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Falta acordo na formação de governo de união na Grécia

A oposição teme indicar representantes para o gabinete de governo, que terá de implementar duras medidas de austeridade

Entre as mobilizações, um homem correu com uma bandeira da Grécia. Cúpula do G20 vai debater o impasse da dívida grega (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 17h21.

Atenas - O Partido Socialista (Pasok), do primeiro-ministro da Grécia , George Papandreou, e a oposição conservadora estão enfrentando dificuldades nas negociações para a formação de um governo de união. Segundo fontes, o Nova Democracia, liderado por Antonis Samaras, não quer indicar nenhum de seus membros para ministérios importantes.

A oposição teme que indicar representantes para o gabinete de governo, que terá de implementar duras medidas de austeridade, pode prejudicar sua imagem. Segundo pesquisas de opinião, o Nova Democracia lidera a corrida para as eleições que devem ser realizadas em fevereiro.

"Samaras insiste em um governo de tecnocratas, mas ele está sob pressão de Papandreou para participar integralmente do novo governo", disse uma autoridade do Pasok que tem conhecimento das discussões.

O economista Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), é um dos nomes mais cotados para liderar o novo governo interino. Segundo as fontes ouvidas pela Dow Jones, ele já foi contatado por Papandreou, mas recusa-se a se comprometer até que se chegue a um acordo sobre o gabinete. Papademos também tem exigido garantias de que conseguirá avançar com as reformas exigidas pelos credores internacionais da Grécia, sem a interferência do Pasok e do Nova Democracia.

Ontem, Papandreou concordou em renunciar para permitir a formação de um governo de união. O anúncio oficial da saída do primeiro-ministro e da nova coalizão era esperado para hoje, mas agora perece em xeque. Pelo menos um alto integrante do Pasok já sugeriu que o novo gabinete pode ser formado somente amanhã. As informações são da Dow Jones.

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A oposição teme que indicar representantes para o gabinete de governo, que terá de implementar duras medidas de austeridade, pode prejudicar sua imagem. Segundo pesquisas de opinião, o Nova Democracia lidera a corrida para as eleições que devem ser realizadas em fevereiro.

"Samaras insiste em um governo de tecnocratas, mas ele está sob pressão de Papandreou para participar integralmente do novo governo", disse uma autoridade do Pasok que tem conhecimento das discussões.

O economista Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), é um dos nomes mais cotados para liderar o novo governo interino. Segundo as fontes ouvidas pela Dow Jones, ele já foi contatado por Papandreou, mas recusa-se a se comprometer até que se chegue a um acordo sobre o gabinete. Papademos também tem exigido garantias de que conseguirá avançar com as reformas exigidas pelos credores internacionais da Grécia, sem a interferência do Pasok e do Nova Democracia.

Ontem, Papandreou concordou em renunciar para permitir a formação de um governo de união. O anúncio oficial da saída do primeiro-ministro e da nova coalizão era esperado para hoje, mas agora perece em xeque. Pelo menos um alto integrante do Pasok já sugeriu que o novo gabinete pode ser formado somente amanhã. As informações são da Dow Jones.

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