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Falha provoca novo vazamento de água radioativa em Fukushima

Vazamento foi causado por acúmulo de água da chuva sobre reator da usina nuclear de Fukushima, que ficou contaminado pela radioatividade e escoou para o mar

Inspetores em Fukushima: falha técnica provocou novo vazamento de água radioativa procedente da usina (Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2015 às 10h01.

Tóquio - Um falha técnica provocou nesta terça-feira um novo vazamento de água radioativa procedente da usina nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico, anunciou a operadora do local, Tokyo Eletric Power (Tepco).

O vazamento foi causado por um acúmulo de água da chuva sobre a parte superior do reator 2 da usina. Após ficar contaminado pela radioatividade, o líquido escoou para os canais que desembocam no mar.

A água contaminada continha 29.400 becquerels por litro de césio radioativo e 52.000 de estrôncio, além de outras substâncias emissoras de raios beta - muito acima dos limites legais -, conforme as informações divulgadas pela Tepco.

A companhia detectou os níveis excessivos de radioatividade em abril de 2014, mas permaneceu em silêncio sobre o problema até fevereiro deste ano. Tampouco tomou medidas para solucioná-lo no período.

Para conter a saída da água contaminada, a Tepco informou que iniciou na última sexta-feira uma operação de bombeamento que levava o líquido para outros encanamentos que desembocam no píer da central, separado do Pacífico por um dique.

Após quatro dias em funcionamento, as oito bombas que compõem o sistema pararam, permitindo que a água radioativa fluísse em direção ao mar, explicou a Tepco em comunicado.

A companhia acrescentou que desconhece a quantidade e a concentração de substâncias radioativas que foram parar no mar. Neste momento, afirmou que se concentra em investigar as causas do acidente.

O acidente nuclear de março de 2011 em Fukushima é considerado o pior desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

As emissões e vazamentos radioativos mantêm 70 mil pessoas que viviam perto da fábrica fora de suas casas, além de terem afetado gravemente a pesca, a agricultura e a pecuária local.

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A água contaminada continha 29.400 becquerels por litro de césio radioativo e 52.000 de estrôncio, além de outras substâncias emissoras de raios beta - muito acima dos limites legais -, conforme as informações divulgadas pela Tepco.

A companhia detectou os níveis excessivos de radioatividade em abril de 2014, mas permaneceu em silêncio sobre o problema até fevereiro deste ano. Tampouco tomou medidas para solucioná-lo no período.

Para conter a saída da água contaminada, a Tepco informou que iniciou na última sexta-feira uma operação de bombeamento que levava o líquido para outros encanamentos que desembocam no píer da central, separado do Pacífico por um dique.

Após quatro dias em funcionamento, as oito bombas que compõem o sistema pararam, permitindo que a água radioativa fluísse em direção ao mar, explicou a Tepco em comunicado.

A companhia acrescentou que desconhece a quantidade e a concentração de substâncias radioativas que foram parar no mar. Neste momento, afirmou que se concentra em investigar as causas do acidente.

O acidente nuclear de março de 2011 em Fukushima é considerado o pior desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

As emissões e vazamentos radioativos mantêm 70 mil pessoas que viviam perto da fábrica fora de suas casas, além de terem afetado gravemente a pesca, a agricultura e a pecuária local.

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