Ataque: Cabul foi palco de importantes ataques insurgentes durante os últimos meses (Mohammad Ismail/Reuters)
EFE
Publicado em 1 de março de 2017 às 08h47.
Última atualização em 1 de março de 2017 às 13h52.
Cabul - Pelo menos 24 pessoas morreram, além de oito criminoso, e outras 55 ficaram feridas em dois ataques coordenados dos talibãs contra uma base da polícia e um centro de inteligência em Cabul, informaram fontes oficiais.
O primeiro ataque aconteceu por volta das 12h30 local (5h, em Brasília) com a explosão de um carro-bomba nas imediações de um complexo das forças de segurança no distrito 6 da polícia, no oeste da capital afegã, que foi seguida de um tiroteio que se prolongou por várias horas.
"O agressor suicida explodiu seu carro nos muros de dois edifícios, entre o complexo da Polícia do distrito 6 e um centro de recrutamento do Exército. Outros quatro criminosos armados entraram nos dois edifícios", explicou o porta-voz da Polícia local, Abdul Basir Mujahid.
Além de todos os agressores, entre os quais quatro foram mortos pelas forças de segurança e outro faleceu após atear fogo em si mesmo, o atentado acabou com a vida de 15 pessoas e deixou outras 50 feridas, em sua maioria civis, detalhou a fonte.
As autoridades deram por concluído o ataque por volta das 17h45 local (10h15, em Brasília), após mais de cinco horas de enfrentamentos entre os agressores e os corpos de segurança, indicou o chefe do Departamento de Investigação Criminal de Cabul, Faraidon Obaidi.
Um segundo atentado aconteceu na zona policial número 12, no leste de Cabul, causando a morte de um civil e ferimentos a outros cinco, apontou o porta-voz do Ministério da Saúde Pública, Wahidullah Majroh.
De acordo com um comunicado do Ministério do Interior, o segundo atentado foi perpetrado por dois criminosos e esteve dirigido contra um escritório do Diretório Nacional de Segurança (NDS, em inglês), a principal agência de inteligência afegã.
Um dos agressores morreu após detonar os explosivos que levava em seu colete e o segundo foi morto pelas forças de segurança após um breve troca de tiros.
Os talibãs reivindicaram ambos atentados através da rede social Twitter.