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Explosão em fábrica de níquel deixa 13 mortos na Indonésia

Uma investigação aponta que o acidente aconteceu durante os trabalhos de reparo em uma caldeira

Ilha de Sulawesi: local é um centro importante de produção de níquel (AFP)

Ilha de Sulawesi: local é um centro importante de produção de níquel (AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de dezembro de 2023 às 08h09.

Última atualização em 24 de dezembro de 2023 às 08h10.

Ao menos 13 pessoas morreram e 38 ficaram feridas em uma explosão neste domingo, 24, em uma fábrica de processamento de níquel na região leste da Indonésia, na ilha de Sulawesi, informou o parque industrial em que fica a unidade. 

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável.

O acidente aconteceu às 5H30 (18H30 de Brasília, sábado) na fábrica da 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), anunciou o porta-voz do 'PT Indonesia Morowali Industrial Park' em um comunicado.

Um comunicado confirmou o balanço de 13 mortos e também cita 38 feridos.

O porta-voz do complexo industrial afirmou que os 13 mortos são oito indonésios e cinco chineses.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na fábrica que sofreu o acidente.

Uma investigação aponta que o acidente aconteceu durante os trabalhos de reparo em uma caldeira, quando um líquido inflamável pegou fogo e provocou a explosão, que também causou as explosões de tanques de oxigênio que estavam próximos.

As chamas foram controladas na manhã de domingo.

A empresa que administra o parque industrial afirmou que está "profundamente triste" com o desastre e que os corpos de várias vítimas identificadas foram enviados para suas cidades de origem.

Imagens de vídeo enviadas à AFP mostram fumaça saindo da instalação, com equipes de resgate no local enquanto outros trabalhadores observam as chamas.

Uma imagem mostra os corpos das vítimas e de sacos mortuários de cor laranja em um dos centros médicos do complexo industrial.

"Os rostos estavam queimados, as roupas todas queimadas", disse um funcionário.

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