Mundo

Explosão de petroleiro no Paquistão deixa 10 mortos e 50 feridos

O líder de um sindicato de operários da instalação de desmontagem disse que uma grande explosão e um incêndio engolfaram a embarcação atracada em Gaddani

Petróleo: os operários de Gaddani muitas vezes trabalham em condições precárias e não contam com equipamentos básicos de proteção (Spencer Platt/AFP)

Petróleo: os operários de Gaddani muitas vezes trabalham em condições precárias e não contam com equipamentos básicos de proteção (Spencer Platt/AFP)

R

Reuters

Publicado em 1 de novembro de 2016 às 12h58.

Ao menos 12 trabalhadores paquistaneses foram mortos e mais de 50 ficaram feridos nesta terça-feira por uma explosão em um petroleiro localizado em uma instalação de desmontagem de navios, disseram autoridades de um sindicato, acrescentando que o saldo de mortes pode aumentar.

O líder de um sindicato de operários da instalação de desmontagem disse que uma grande explosão e um incêndio engolfaram a embarcação atracada em Gaddani, a 45 quilômetros a noroeste da cidade portuária de Karachi.

"As coisas estão realmente ruins aqui", disse o presidente do sindicato, Basheer Mehmoodani, à Reuters por telefone.

"Existe um número indefinido de trabalhadores que se acredita estarem presos no navio em chamas". Não ficou claro o que causou a detonação.

Bombeiros foram enviados de Karachi, mas se mostraram ineficazes devido à dimensão do incêndio.

Os operários de Gaddani muitas vezes trabalham em condições precárias e não contam com equipamentos básicos de proteção.

A indústria de desmontagem de navios de Gaddani passou a ter dificuldades recentemente e hoje emprega cerca de 9 mil trabalhadores, menos do que nos anos de crescimento acelerado do final da última década.

Acompanhe tudo sobre:Paquistão

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame