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Explosão de carro-bomba na Somália deixa ao menos 15 mortos e 22 feridos

Esta é a quinta explosão na capital desde o último sábado, quando o grupo jihadista Al Shabab ocupou a sede de um ministério do governo somali

Somália: a explosão aconteceu por volta do meio-dia (horário local) na entrada do restaurante Filsan (Feisal Omar/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de março de 2019 às 10h03.

Última atualização em 28 de março de 2019 às 10h41.

Mogadíscio — Pelo menos 15 pessoas morreram nesta quinta-feira e outras 22 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba em frente a um restaurante popular no centro de Mogadíscio, a capital da Somália , confirmaram à Agência Efe fontes policiais.

A explosão aconteceu por volta do meio-dia (horário local) na entrada do restaurante Bilsen, localizado na avenida de Al Mukarama e muito próximo do hotel Weheliye, informou à Efe o chefe de polícia local Abdi Nuur Ali.

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O serviço de ambulâncias somali Aamin, dirigido por particulares e sem o apoio de recursos públicos, foi o primeiro a chegar ao local e socorrer os feridos, que foram levados para hospitais próximos.

Empreendimentos vizinhos ao restaurante popular, como um salão de beleza e um supermercado, também ficaram muito danificados após a explosão.

Embora ninguém tenha reivindicado ainda a autoria do ataque, o grupo jihadista Al Shabab costuma cometer esses atentados com carros-bomba contra estabelecimentos de lazer e edifícios governamentais.

A organização terrorista, que se filiou em 2012 à rede internacional da Al Qaeda, controla parte do território no centro e no sul do país e pretende instaurar na Somália um Estado islâmico de linha wahhabita.

Em 23 de março, pelo menos 11 pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas em diversas explosões em vários pontos da cidade, onde terroristas do Al Shabab ocuparam um ministério do governo somali e, entre as vítimas fatais, estava o vice-ministro do Trabalho, Saqar Ibrahum Abdalla.

A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando a queda do ditador Mohammed Siad Barre deixou o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias islamitas e senhores da guerra.

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