Mundo

Explosão de bomba mata 50 pessoas em mercado na Nigéria

31 corpos carbonizados foram levados para um hospital em Maiduguri e outras pessoas sofreram ferimentos graves


	Curiosos no local onde duas explosões deixaram 50 mortos em Maiduguri, Nigéria: ninguém reivindicou a responsabilidade pela explosão
 (AFP)

Curiosos no local onde duas explosões deixaram 50 mortos em Maiduguri, Nigéria: ninguém reivindicou a responsabilidade pela explosão (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 12h27.

Maiduguri - A explosão de uma bomba atingiu um mercado de carnes lotado na cidade nigeriana de Maiduguri nesta terça-feira, matando até 50 pessoas, disseram uma testemunha e uma fonte hospitalar à Reuters.

A bomba, que estava escondida debaixo de um balcão do açougueiro do mercado, foi detonada por volta das 13h (horário local), matando clientes e turistas, de acordo com uma fonte militar.

Ninguém reivindicou a responsabilidade pela explosão mais recente, que aconteceu após dois ataques a bomba durante o fim de semana, que mataram pelo menos 30 pessoas e continham as marcas do grupo militante islâmico Boko Haram.

O grupo, que o novo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, prometeu combater, matou milhares de pessoas e deslocou cerca de 1,5 milhão em sua tentativa de estabelecer um califado islâmico no país africano.

Lawal Kawu, paramédico, disse que 31 corpos carbonizados foram levados para um hospital em Maiduguri, e outras pessoas sofreram ferimentos graves.

O grupo está mostrando a retomada de suas táticas de guerrilha desde que perdeu o território conquistado em 2014, após ofensivas de tropas do Chade, Nigéria e Níger nos últimos meses. O grupo mantém um último reduto na reserva florestal de Sambisa.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAtaques terroristasMortesNigériaTerrorismo

Mais de Mundo

Como Kamala Harris mexeu com os números da eleição nos EUA?

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México cogitam ir à Venezuela para dialogar com Maduro e González

EUA vai enviar aeronaves de combate ao Oriente Médio em meio a ameaças do Irã e aliados a Israel

Sem citar EUA, Amorim critica ‘interferências’ na Venezuela: ‘Os latino-americanos têm que resolver’

Mais na Exame