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Exército sírio e rebeldes combatem nas Colinas de Golã

Paralelamente aos ataques, ONU intensifica os esforços para libertar os 44 capacetes azuis sequestrados pelos rebeldes

Cidade síria de Quneitra atingida por bombardeios, em foto tirada a partir das Colinas de Golã (Jalaa Marey/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 15h17.

Golã - Os soldados sírios e os insurgentes islamitas combatiam nesta segunda-feira nas Colinas de Golã, perto da linha de demarcação com Israel , enquanto a ONU intensificava os esforços para libertar os 44 capacetes azuis sequestrados pelos rebeldes.

Várias granadas atingiram a área próxima da linha de demarcação durante a manhã e os combatentes usaram foguetes, morteiros e tanques perto da passagem de Quneitra, tomada na semana passada por jihadistas vinculados à Al-Qaeda .

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Israel fechou a área ao redor da passagem, depois que um agente foi ferido por tiros procedentes da Síria na quarta-feira passada, quando os insurgentes liderados pela Frente Al-Nosra assumiram o controle do local, na área ocupara por Israel nas Colinas de Golã.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido, afirmou que os combatentes da Al-Nosra iniciaram combates intensos com as tropas de Damasco pelo controle da zona de Hamidiyeh, em Quneitra, último reduto do exército na região.

O jornal Al-Watan, ligado ao regime de Bashar al-Assad, afirmou que o exército "enfrenta tentativas dos combatentes da Al-Nosra e de outros grupos terroristas" pelo controle de Hamidiyeh.

Ao mesmo tempo, a ONU intentava localizar e libertar os 44 capacetes azuis de Fiji capturados pelos insurgentes na invasão de Quneitra, enquanto 72 filipinos da mesma força conseguiram escapar de um cerco a suas posições.

Os oficiais de Fiji estão "seguros", mas o paradeiro continua sendo desconhecido, afirmou no sábado um oficial militar que revelou contatos com o grupo que sequestrou os soldados.

Israel derrubou no domingo um drone procedente da Síria, que ultrapassou a linha de demarcação nas Colinas de Golã ocupadas. O exército advertiu em um comunicado que responderia a qualquer violação de sua soberania.

O ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, visitou a região no domingo, quando o exército enviou reforços à linha de demarcação e mobilizou viaturas armadas.

Yaalon advertiu que a tolerância israelense não deve ser testada.

"Nas últimas semanas demonstramos que nossa tolerância é mínima quando nossa integridade é atacada, intencional ou acidentalmente", disse

Israel ocupa desde 1967 quase 1.200 quilômetros quadrados da colina de Golã, que anexou em 1981 parte do território, uma decisão que não foi reconhecida pela comunidade internacional. Quase 510 km2 permanecem sob controle sírio.

Os capacetes azuis da ONU integram a missão que vigia o cessar-fogo entre Israel e Síria nesta colina estratégica desde 1974.

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