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Exército pede medidas urgentes para estabilizar Ucrânia

Exército da Ucrânia pediu ao presidente Viktor Yanukovich a adoção de medidas urgentes para estabilizar o país

Forças de segurança prendem manifestante em Kiev, na Ucrânia: militares afirmaram que "a escalada do confronto ameaça a integridade territorial do Estado" (Vasily Fedosenko/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 08h16.

Kiev - O exército da Ucrânia pediu ao presidente Viktor Yanukovich a adoção de medidas urgentes para estabilizar o país, depois de mais de dois meses de protestos opositores, que levaram à renúncia do governo.

"Os militares e funcionários das Forças Armadas da Ucrânia qualificaram de inadmissível a tomada pela força das instituições estatais e os impedimentos postos aos representantes dos órgãos de poder para cumprir suas obrigações", disse um comunicado do Ministério da Defesa.

Os militares afirmaram que "a escalada do confronto ameaça a integridade territorial do Estado".

O pedido ao presidente foi acertado em reunião do Estado-Maior realizada ontem.

Segundo o comunicado, todos os participantes do encontro expressaram sua preocupação pelos fatos, que afetariam o futuro do Estado e de seus cidadãos.

Segundo a Constituição ucraniana, o presidente do país também é o comandante supremo das Forças Armadas.

Nesta semana, o Parlamento da Ucrânia aprovou uma lei de anistia para os participantes dos distúrbios em Kiev e outras cidades, o que não foi aceito pela oposição, pois para entrar em vigor a medida exige a desocupação dos edifícios públicos ocupado pelos manifestantes.

Os protestos opositores começaram em Kiev há pouco mais de dois meses, depois que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, adiou a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia, prevista para o fim de novembro do ano passado.

Diante das crescentes manifestações europeístas no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar governista aprovou no dia 16 de janeiro uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, ocorreram violentos choques entre manifestantes e policiais antidistúrbios na capital, que deixaram vários mortos -seis, segundo a oposição; e três, de acordo com a versão oficial- além de centenas de feridos.

No dia 23 de janeiro, as partes alcançaram uma trégua e iniciaram negociações, nas quais a oposição conseguiu praticamente todos seus objetivos, com exceção da convocação de eleições presidenciais e parlamentares antecipadas.

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Kiev - O exército da Ucrânia pediu ao presidente Viktor Yanukovich a adoção de medidas urgentes para estabilizar o país, depois de mais de dois meses de protestos opositores, que levaram à renúncia do governo.

"Os militares e funcionários das Forças Armadas da Ucrânia qualificaram de inadmissível a tomada pela força das instituições estatais e os impedimentos postos aos representantes dos órgãos de poder para cumprir suas obrigações", disse um comunicado do Ministério da Defesa.

Os militares afirmaram que "a escalada do confronto ameaça a integridade territorial do Estado".

O pedido ao presidente foi acertado em reunião do Estado-Maior realizada ontem.

Segundo o comunicado, todos os participantes do encontro expressaram sua preocupação pelos fatos, que afetariam o futuro do Estado e de seus cidadãos.

Segundo a Constituição ucraniana, o presidente do país também é o comandante supremo das Forças Armadas.

Nesta semana, o Parlamento da Ucrânia aprovou uma lei de anistia para os participantes dos distúrbios em Kiev e outras cidades, o que não foi aceito pela oposição, pois para entrar em vigor a medida exige a desocupação dos edifícios públicos ocupado pelos manifestantes.

Os protestos opositores começaram em Kiev há pouco mais de dois meses, depois que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, adiou a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia, prevista para o fim de novembro do ano passado.

Diante das crescentes manifestações europeístas no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar governista aprovou no dia 16 de janeiro uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, ocorreram violentos choques entre manifestantes e policiais antidistúrbios na capital, que deixaram vários mortos -seis, segundo a oposição; e três, de acordo com a versão oficial- além de centenas de feridos.

No dia 23 de janeiro, as partes alcançaram uma trégua e iniciaram negociações, nas quais a oposição conseguiu praticamente todos seus objetivos, com exceção da convocação de eleições presidenciais e parlamentares antecipadas.

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