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Exército líbio e moradores de Benghazi combatem islâmicos

Segunda maior cidade líbia está enredada em uma disputa caótica pelo su controle entre uma aliança de milícias islâmicas e o Exército

Benghazi: sofrimento de Benghazi ilustra a incapacidade governamental de controlar facções armadas rivais (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 14h24.

Benghazi - Soldados do Exército da Líbia e moradores armados entraram em confronto com combatentes islâmicos na cidade portuária de Benghazi, no leste do país, nesta quarta-feira, um dia depois de um ex-general que apoia as forças do governo ter prometido retomar a localidade dos militantes.

A segunda maior cidade líbia está enredada em uma disputa caótica pelo su controle entre uma aliança de milícias islâmicas e o Exército, que tem o reforço de forças leais ao ex-general Khalifa Haftar.

Disparos foram ouvidos em vários distritos de Benghazi logo cedo, disseram moradores. As autoridades hospitalares não estavam disponíveis de imediato para oferecer detalhes sobre vítimas.

Combatentes do grupo islâmico Ansar al-Sharia atacaram um acampamento do Exército, uma das últimas bases ainda controladas pelas forças do governo desde que os militantes expulsaram unidades especiais do Exército de Benghazi meses atrás.

Mais tarde, moradores escutaram o ruído dos aviões de guerra aparentemente pertencentes a forças aliadas a Haftar bombardeando supostas posições dos islâmicos, relataram os moradores. Na terça-feira, Haftar prometeu "libertar" Benghazi.

Três anos após a queda do autocrata Muammar Gaddafi, o sofrimento de Benghazi ilustra a incapacidade governamental de controlar facções armadas rivais que outrora combateram Gaddafi e agora disputam os espólios da guerra.

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A segunda maior cidade líbia está enredada em uma disputa caótica pelo su controle entre uma aliança de milícias islâmicas e o Exército, que tem o reforço de forças leais ao ex-general Khalifa Haftar.

Disparos foram ouvidos em vários distritos de Benghazi logo cedo, disseram moradores. As autoridades hospitalares não estavam disponíveis de imediato para oferecer detalhes sobre vítimas.

Combatentes do grupo islâmico Ansar al-Sharia atacaram um acampamento do Exército, uma das últimas bases ainda controladas pelas forças do governo desde que os militantes expulsaram unidades especiais do Exército de Benghazi meses atrás.

Mais tarde, moradores escutaram o ruído dos aviões de guerra aparentemente pertencentes a forças aliadas a Haftar bombardeando supostas posições dos islâmicos, relataram os moradores. Na terça-feira, Haftar prometeu "libertar" Benghazi.

Três anos após a queda do autocrata Muammar Gaddafi, o sofrimento de Benghazi ilustra a incapacidade governamental de controlar facções armadas rivais que outrora combateram Gaddafi e agora disputam os espólios da guerra.

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