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Exercício militar nas Malvinas é rotineiro, diz Reino Unido

Os militares britânicos vão testar nesses exercícios o sistema de defesa terra-ar Rapier, uma das armas que o Reino Unido utilizou durante a Guerra das Malvinas


	Ilhas Malvinas: "É um exercício rotineiro que se realiza nas Malvinas aproximadamente duas vezes por ano"
 (Getty Images)

Ilhas Malvinas: "É um exercício rotineiro que se realiza nas Malvinas aproximadamente duas vezes por ano" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 17h06.

Londres - As operações militares que o exército do Reino Unido deve realizar nas Ilhas Malvinas neste mês são um "exercício rotineiro", segundo disse nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores britânico.

"É um exercício rotineiro que se realiza nas Malvinas aproximadamente duas vezes por ano", afirmou esse porta-voz, que detalhou que as manobras incluem "lançamentos de testes" de "mísseis de curto alcance desenhados para proteger a base aérea das ilhas".

Os militares britânicos vão testar nesses exercícios o sistema de defesa terra-ar Rapier, uma das armas que o Reino Unido utilizou durante a Guerra das Malvinas, em 1982.

"Este exercício foi realizado durante muitos anos. É um dos muitos testes de lançamentos rotineiros produzidos pelo Ministério da Defesa e pelas forças de defesa das Ilhas Malvinas regularmente", acrescentou o porta-voz do Foreign Office, o Ministério das Relações Exteriores britânico.

O Serviço de Hidrografia Naval da Argentina (SHN) informou hoje que o Reino Unido prevê executar esse "exercício de armas" entre 19 e 28 de outubro.

O órgão, que é vinculado ao Ministério da Defesa argentino, ressaltou que considera as Ilhas Malvinas "território ocupado de forma ilegítima pelo Reino Unido", país que exerce a soberania sobre o arquipélago.

O SHN afirmou que estava emitindo essa informação "em seu caráter de autoridade de aplicação de compromissos internacionais vigentes com a Organização Marítima Internacional e com a Organização Hidrográfica Internacional, assim como por razões humanitárias de proteção à vida humana no mar".

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