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Excluir Assad vai contra postura da ONU, diz Lavrov

"Está claro que as afirmações sobre a expulsão de alguém do processo político contradizem a postura a respeito do Conselho de Segurança da ONU", disse Lavrov

Bashar al-Assad: a opisição síria reiterou que Assad não pode ter "algum papel na fase de transição e nem em qualquer outra fase" (Joseph Eid / AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 09h39.

Moscou - Excluir o presidente sírio, Bashar al Assad , do processo para regular o conflito na Síria , como exige a oposição, vai contra a postura do Conselho de Segurança da ONU, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

"Só o povo sírio pode decidir o futuro da Síria. Está claro que as afirmações sobre a expulsão de alguém do processo político contradizem a postura a respeito do Conselho de Segurança da ONU", disse Lavrov em entrevista coletiva conjunta com seu colega tunisiano, Jemaies Jhinaoui.

Salem Al Meslet, porta-voz do Comitê Supremo para as Negociações (CSN) - o órgão que representa a oposição síria nas negociações que devem recomeçar hoje em Genebra - reiterou que Assad não pode ter "algum papel na fase de transição e nem em qualquer outra fase".

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou que a continuidade no poder de Assad é a "linha vermelha" nas conversas e garantiu que Damasco "não negociará com ninguém que quiser tratar o assunto do presidente".

Apesar das negociações previsivelmente serem retomadas hoje na Suíça, o mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, já se mostrou cético perante essa possibilidade.

Enquanto isso, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, apontou que as condições para que as conversas tenham êxito devem ser uma ampla representação de todas as forças políticas sírias, "incluídos os curdos", e que "ninguém dê ultimato sem fundamento".

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"Só o povo sírio pode decidir o futuro da Síria. Está claro que as afirmações sobre a expulsão de alguém do processo político contradizem a postura a respeito do Conselho de Segurança da ONU", disse Lavrov em entrevista coletiva conjunta com seu colega tunisiano, Jemaies Jhinaoui.

Salem Al Meslet, porta-voz do Comitê Supremo para as Negociações (CSN) - o órgão que representa a oposição síria nas negociações que devem recomeçar hoje em Genebra - reiterou que Assad não pode ter "algum papel na fase de transição e nem em qualquer outra fase".

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou que a continuidade no poder de Assad é a "linha vermelha" nas conversas e garantiu que Damasco "não negociará com ninguém que quiser tratar o assunto do presidente".

Apesar das negociações previsivelmente serem retomadas hoje na Suíça, o mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, já se mostrou cético perante essa possibilidade.

Enquanto isso, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, apontou que as condições para que as conversas tenham êxito devem ser uma ampla representação de todas as forças políticas sírias, "incluídos os curdos", e que "ninguém dê ultimato sem fundamento".

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