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Ex-universitário preso por estupro é solto após três meses

Sua libertação, justificada no âmbito legal, voltou a comover a opinião pública americana, que já considerava muito leve a pena original de seis meses

Brock Turner: uma petição popular apoiada por mais de um milhão de assinaturas pediu a demissão do juiz Aaron Persky (Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 21h39.

O ex-estudante da Universidade de Stanford, nos Estados Unido s, que tinha sido condenado a seis meses de prisão por um estupro no campus, foi libertado na sexta-feira, depois de ter cumprido apenas três meses da sua pena.

Sua libertação, justificada no âmbito legal, voltou a comover a opinião pública americana, que já considerava muito leve a pena original de seis meses, devido à gravidade do crime cometido.

As redes de televisão mostraram o ex-atleta universitário Brock Turner, de 21 anos, saindo do estabelecimento penitenciário do condado de Santa Clara em San José, Califórnia.

Turner, que em janeiro de 2015 estuprou uma jovem inconsciente no campus de Stanford, voltará agora para a casa da família, nos arredores de Dayton, em Ohio, segundo meios de comunicação americanos.

Uma petição popular apoiada por mais de um milhão de assinaturas pediu a demissão do juiz Aaron Persky, também ex-atleta de Stanford, denunciando sua "tomada de partido" a favor do acusado.

Persky gerou indignação ao condenar Turner a apenas seis meses de prisão com liberdade condicional pelo estupro, afirmando que temia que uma pena mais longa o "afetaria gravemente".

O pai do réu tinha afirmado durante a audiência da sentença que seu filho não merecia ir para a prisão, considerando que este era "um preço altíssimo a se pagar por 20 minutos de ação dos seus mais de 20 anos de vida".

A vítima descreveu no julgamento os danos psicológicos e a rejeição ao próprio corpo que sentia, e criticou Turner por declarar que "uma noite de bebedeira pode arruinar uma vida".

"Arruinar uma vida, uma vida, a sua. Você esqueceu da minha", disse a jovem durante o julgamento, olhando para a cara do acusado.

O caso voltou a atenção pública para os abusos sexuais nas universidades americanas, onde, segundo um estudo, mais de uma em cada seis mulheres são estupradas durante seu primeiro ano quando estão sob o efeito de álcool ou drogas.

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O ex-estudante da Universidade de Stanford, nos Estados Unido s, que tinha sido condenado a seis meses de prisão por um estupro no campus, foi libertado na sexta-feira, depois de ter cumprido apenas três meses da sua pena.

Sua libertação, justificada no âmbito legal, voltou a comover a opinião pública americana, que já considerava muito leve a pena original de seis meses, devido à gravidade do crime cometido.

As redes de televisão mostraram o ex-atleta universitário Brock Turner, de 21 anos, saindo do estabelecimento penitenciário do condado de Santa Clara em San José, Califórnia.

Turner, que em janeiro de 2015 estuprou uma jovem inconsciente no campus de Stanford, voltará agora para a casa da família, nos arredores de Dayton, em Ohio, segundo meios de comunicação americanos.

Uma petição popular apoiada por mais de um milhão de assinaturas pediu a demissão do juiz Aaron Persky, também ex-atleta de Stanford, denunciando sua "tomada de partido" a favor do acusado.

Persky gerou indignação ao condenar Turner a apenas seis meses de prisão com liberdade condicional pelo estupro, afirmando que temia que uma pena mais longa o "afetaria gravemente".

O pai do réu tinha afirmado durante a audiência da sentença que seu filho não merecia ir para a prisão, considerando que este era "um preço altíssimo a se pagar por 20 minutos de ação dos seus mais de 20 anos de vida".

A vítima descreveu no julgamento os danos psicológicos e a rejeição ao próprio corpo que sentia, e criticou Turner por declarar que "uma noite de bebedeira pode arruinar uma vida".

"Arruinar uma vida, uma vida, a sua. Você esqueceu da minha", disse a jovem durante o julgamento, olhando para a cara do acusado.

O caso voltou a atenção pública para os abusos sexuais nas universidades americanas, onde, segundo um estudo, mais de uma em cada seis mulheres são estupradas durante seu primeiro ano quando estão sob o efeito de álcool ou drogas.

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