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Ex-presidente taiwanês Chen tentou se suicidar na prisão

O político, de 62 anos, cumpre uma condenação de 20 anos de reclusão por corrupção

Chen, de 62 anos, tentou se enforcar com uma toalha na penitenciária de Taichung no domingo (Sam Yeh/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 08h59.

Taipe - O ex-presidente de Taiwan Chen Shui-bian tentou cometer suicídio na prisão onde cumpre uma condenação de 20 anos de reclusão por corrupção, informou o ministério da Justiça.

Chen, de 62 anos, tentou se enforcar com uma toalha na penitenciária de Taichung no domingo, mas um guarda o impediu, afirma um comunicado do ministério.

"O guarda percebeu que estava acontecendo algo estranho por causa dos barulhos procedentes do banheiro", afirma a nota.

Os exames médicos revelaram que Chen estava fora de perigo.

O ex-presidente foi levado para a prisão de Taichung em abril, depois de ter passado vários meses em uma unidade médica prisional de Taipé, com diagnóstico de depressão aguda e outros problemas de saúde.

Os médicos recomendaram tratamento domiciliar, mas o ministério da Justiça alegou que esta opção não existia para os reclusos.

Os familiares e partidários acusam o presidente Ma Ying-jeou de negar a possibilidade de liberdade sob fiança por vingança política.

Chen, presidente durante dois mandatos (2000-2008), foi condenado em 2009 a prisão perpétua - pena depois reduzida a 20 anos - por desvio de recursos estatais, lavagem de dinheiro e subornos, em um julgamento no qual sua esposa e seu filho também receberam duras penas.

O presidente, um fervoroso defensor da independência de Taiwan, acusou seu sucessor, partidário de uma aproximação com a China, de organizar uma "caça às bruxas".

Taiwan está separado de fato da soberania de Pequim desde o triunfo das tropas comunistas no continente em 1949.

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Os médicos recomendaram tratamento domiciliar, mas o ministério da Justiça alegou que esta opção não existia para os reclusos.

Os familiares e partidários acusam o presidente Ma Ying-jeou de negar a possibilidade de liberdade sob fiança por vingança política.

Chen, presidente durante dois mandatos (2000-2008), foi condenado em 2009 a prisão perpétua - pena depois reduzida a 20 anos - por desvio de recursos estatais, lavagem de dinheiro e subornos, em um julgamento no qual sua esposa e seu filho também receberam duras penas.

O presidente, um fervoroso defensor da independência de Taiwan, acusou seu sucessor, partidário de uma aproximação com a China, de organizar uma "caça às bruxas".

Taiwan está separado de fato da soberania de Pequim desde o triunfo das tropas comunistas no continente em 1949.

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