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Ex-presidente liberiano é transferido para prisão britânica

O ex-presidente liberiano Charles Taylor, condenado a 50 anos de prisão por crimes contra a Humanidade, foi transferido para uma prisão britânica

Charles Taylor, ex-presidente da Libéria: Taylor cumpriria sua pena no Reino Unido em virtude de um acordo confidencial concluído em 2007 (Koen van Weel/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h07.

Haia - O ex-presidente liberiano Charles Taylor, condenado a 50 anos de prisão por crimes contra a Humanidade, foi transferido nesta terça-feira de Haia para uma prisão britânica, anunciou o Tribunal Especial para Serra Leoa (TESL).

Um porta-voz do ministério da Justiça britânico consultado pela AFP em Londres não quis confirmar a informação, nem em que prisão Taylor deverá cumprir sua pena.

"Não fazemos comentários sobre casos individuais", afirmou.

Londres anunciou na semana passada que Taylor cumpriria sua pena no Reino Unido em virtude de um acordo confidencial concluído em 2007, depois de sua prisão.

Esta decisão do TESL colocou fim a um longo processo, de mais de sete anos, contra quem um dia foi homem forte da África Ocidental.

Taylor, de 65 anos e presidente da Libéria de 1997 a 2002, foi declarado culpado em abril de 2012 de ter fornecido armas, munições, medicamentos, tabaco, álcool e ajuda logística aos rebeldes da Frente Revolucionária Unida (FRU) durante a guerra civil em Serra Leoa (1991-2002) em troca de diamantes.

Este conflito deixou mais de 120 mil mortos e milhares de civis mutilados.

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"Não fazemos comentários sobre casos individuais", afirmou.

Londres anunciou na semana passada que Taylor cumpriria sua pena no Reino Unido em virtude de um acordo confidencial concluído em 2007, depois de sua prisão.

Esta decisão do TESL colocou fim a um longo processo, de mais de sete anos, contra quem um dia foi homem forte da África Ocidental.

Taylor, de 65 anos e presidente da Libéria de 1997 a 2002, foi declarado culpado em abril de 2012 de ter fornecido armas, munições, medicamentos, tabaco, álcool e ajuda logística aos rebeldes da Frente Revolucionária Unida (FRU) durante a guerra civil em Serra Leoa (1991-2002) em troca de diamantes.

Este conflito deixou mais de 120 mil mortos e milhares de civis mutilados.

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