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Ex-presidente do Bayern vai à prisão para cumprir pena

Uli Hoeness foi condenado em março passado a três anos e seis meses de prisão, após ser considerado culpado de evasão fiscal

Uli Hoeness ex-presidente do Bayern de Munique: condenado por evasão fiscal (Lukas Barth/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 14h16.

Munique - Condenado em março passado a três anos e seis meses de prisão, após ser considerado culpado de evasão fiscal, o ex-presidente do Bayern de Munique Uli Hoeness começou a cumprir a pena na cadeia nesta segunda-feira.

Os advogados do ex-dirigente confirmaram que o ex-mandatário do principal clube da Alemanha deu entrada na penitenciária de Landsberg, que fica no sul do país, na Baviera.

Acusado de ter sonegado cerca de 28 milhões de euros, por meio de uma conta secreta aberta em um banco suíço, Hoeness se apresentou à Justiça por iniciativa própria no início de 2013, com o objetivo de regularizar a sua situação e evitar a condenação à prisão.

Porém, não teve sucesso com sua autodenúncia e foi sentenciado pela Justiça alemã em um momento no qual o Bayern vivia o ápice do seu sucesso, então como atual campeão europeu e amplamente dominante no Campeonato Alemão.

Condenado, o dirigente, que também foi jogador de sucesso com a camisa da seleção alemã e do próprio Bayern, não apresentou apelo contra a decisão do tribunal de Munique.

Ele corria o risco de pegar até dez anos de prisão, sendo que o sistema judicial alemão não admite que alguém se declare culpado com a intenção de reduzir a sua pena.

Logo após ser condenado à prisão, Hoeness renunciou à presidência do Bayern, em 14 de março. Antes desta data, ele já havia colocado o cargo à disposição, mas os membros do clube o convenceram a seguir na função, até que sua saída se tornou inevitável.

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Acusado de ter sonegado cerca de 28 milhões de euros, por meio de uma conta secreta aberta em um banco suíço, Hoeness se apresentou à Justiça por iniciativa própria no início de 2013, com o objetivo de regularizar a sua situação e evitar a condenação à prisão.

Porém, não teve sucesso com sua autodenúncia e foi sentenciado pela Justiça alemã em um momento no qual o Bayern vivia o ápice do seu sucesso, então como atual campeão europeu e amplamente dominante no Campeonato Alemão.

Condenado, o dirigente, que também foi jogador de sucesso com a camisa da seleção alemã e do próprio Bayern, não apresentou apelo contra a decisão do tribunal de Munique.

Ele corria o risco de pegar até dez anos de prisão, sendo que o sistema judicial alemão não admite que alguém se declare culpado com a intenção de reduzir a sua pena.

Logo após ser condenado à prisão, Hoeness renunciou à presidência do Bayern, em 14 de março. Antes desta data, ele já havia colocado o cargo à disposição, mas os membros do clube o convenceram a seguir na função, até que sua saída se tornou inevitável.

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