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Ex-presidente da Concacaf deixa prisão em ambulância

Jack Warner saiu em uma ambulância da prisão, onde permaneceu detido até o pagamento da fiança

Ambulância deixa prisão com Jack Warner, ex-presidente da Concacaf e ex-vice-presidente da FIFA (Andrea de Silva/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 00h06.

San Juan - O ex-presidente da Concacaf e ex-vice-presidente da FIFA , Jack Warner, saiu nesta quinta-feira em uma ambulância da prisão de Port of Spain, em Trinidad e Tobago, onde permaneceu detido até o pagamento da fiança imposta por uma juíza na quarta-feira.

Segundo a imprensa local, Warner tinha apresentado sinais de esgotamento nas últimas horas e se disse incapaz de atender aos jornalistas, que se amontoavam em frente à prisão à espera que apresentasse sua fiança e fosse libertado, por isso saiu do centro penitenciário em uma ambulância rumo a um hospital particular.

A fiança estipulada para o ex-dirigente, que é acusado de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, chegou a US$ 2,5 milhões de dólares de Trinidad e Tobago (US$ 394 mil), explicou hoje para a Agência Efe Kylene Deosingh, executiva legal da Autoridade Central de Trinidad e Tobago, em entrevista telefônica.

Segundo Kylene, o ex-vice-presidente da FIFA tinha se apresentado na quarta-feira às autoridades de seu país depois que estas receberam um pedido de detenção por parte dos Estados Unidos , e tinha insistido que era inocente.

"Warner está à espera de sua extradição para os EUA", onde a Justiça o acusa de corrupção em sua gestão no futebol, apontou a executiva legal de Trinidad e Tobago, que, no entanto, esclareceu que "ainda não há uma solicitação formal de extradição".

A Justiça americana tem 60 dias para solicitar sua extradição. Se passar desse prazo, Warner, que também é membro do parlamento de Trinidad e Tobago, pode pedir a retirada das acusações.

A próxima audiência de Warner está prevista para 9 de julho, segundo Kylene.

Uma porta-voz do Escritório da primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad Bissessar, disse à Efe que a governante pediu apoio ao parlamento para que o país colabore ativamente com as autoridades americanas no caso contra Warner.

Na quarta-feira, o político e ex-dirigente da FIFA se declarou "inocente de todas as acusações" de corrupção depois que a polícia suíça, a pedido da Justiça americana, deteve na madrugada desse dia, em Zurique, sete membros do alto escalão do futebol, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Horas depois deste pronunciamento, o político se entregou às autoridades de seu país em Port of Spain com o propósito de esclarecer sua situação legal.

Warner se apresentou à juíza Marcia Ayerrs Caesar, que decretou sua prisão. Além disso, a magistrada ordenou que ele entregasse seu passaporte e estabeleceu que, se obtivesse a liberdade provisória, deveria se apresentar duas vezes por semana em uma delegacia enquanto espera pelo início do julgamento de extradição.

Warner está em uma lista de nove diretores da FIFA e cinco empresários relacionados com essa entidade que foram indiciados pelo Departamento de Justiça dos EUA.

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San Juan - O ex-presidente da Concacaf e ex-vice-presidente da FIFA , Jack Warner, saiu nesta quinta-feira em uma ambulância da prisão de Port of Spain, em Trinidad e Tobago, onde permaneceu detido até o pagamento da fiança imposta por uma juíza na quarta-feira.

Segundo a imprensa local, Warner tinha apresentado sinais de esgotamento nas últimas horas e se disse incapaz de atender aos jornalistas, que se amontoavam em frente à prisão à espera que apresentasse sua fiança e fosse libertado, por isso saiu do centro penitenciário em uma ambulância rumo a um hospital particular.

A fiança estipulada para o ex-dirigente, que é acusado de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, chegou a US$ 2,5 milhões de dólares de Trinidad e Tobago (US$ 394 mil), explicou hoje para a Agência Efe Kylene Deosingh, executiva legal da Autoridade Central de Trinidad e Tobago, em entrevista telefônica.

Segundo Kylene, o ex-vice-presidente da FIFA tinha se apresentado na quarta-feira às autoridades de seu país depois que estas receberam um pedido de detenção por parte dos Estados Unidos , e tinha insistido que era inocente.

"Warner está à espera de sua extradição para os EUA", onde a Justiça o acusa de corrupção em sua gestão no futebol, apontou a executiva legal de Trinidad e Tobago, que, no entanto, esclareceu que "ainda não há uma solicitação formal de extradição".

A Justiça americana tem 60 dias para solicitar sua extradição. Se passar desse prazo, Warner, que também é membro do parlamento de Trinidad e Tobago, pode pedir a retirada das acusações.

A próxima audiência de Warner está prevista para 9 de julho, segundo Kylene.

Uma porta-voz do Escritório da primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad Bissessar, disse à Efe que a governante pediu apoio ao parlamento para que o país colabore ativamente com as autoridades americanas no caso contra Warner.

Na quarta-feira, o político e ex-dirigente da FIFA se declarou "inocente de todas as acusações" de corrupção depois que a polícia suíça, a pedido da Justiça americana, deteve na madrugada desse dia, em Zurique, sete membros do alto escalão do futebol, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Horas depois deste pronunciamento, o político se entregou às autoridades de seu país em Port of Spain com o propósito de esclarecer sua situação legal.

Warner se apresentou à juíza Marcia Ayerrs Caesar, que decretou sua prisão. Além disso, a magistrada ordenou que ele entregasse seu passaporte e estabeleceu que, se obtivesse a liberdade provisória, deveria se apresentar duas vezes por semana em uma delegacia enquanto espera pelo início do julgamento de extradição.

Warner está em uma lista de nove diretores da FIFA e cinco empresários relacionados com essa entidade que foram indiciados pelo Departamento de Justiça dos EUA.

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