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Ex-policial é indiciado pelo assassinato de jornalista russa

O comitê de investigação indicou que Lom-Ali Gaitukaiev recebeu ordens para matar a jornalista, dadas por uma pessoa não identificada

A opositora russa Anna Politkovskaia: a jornalista foi morta em 2006 (Jens Schlueter/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 12h49.

Moscou - A justiça russa indiciou formalmente nesta segunda-feira o ex-oficial de polícia Dmitri Pavliuchenkov por participação no assassinato, em 2006, da jornalista opositora russa Anna Politkovskaia.

O comitê de investigação indicou, em um comunicado, que Lom-Ali Gaitukaiev, originário da Chechênia (Cáucaso), recebeu em 2006 ordens para matar a jornalista, dadas por uma pessoa cuja identidade não foi estabelecida pelos investigadores.

Pavliuchenkov, que se encontra em prisão domiciliar por razões de segurança desde maio passado, depois de ter ficado preso desde maio de 2011, também conseguiu as armas e munições que foram usadas para matar a jornalista, segundo a mesma fonte.

Os investigadores haviam indicado anteriormente que Rustam Majmudov, o suposto assassino de Politkovskaia, morta a balas, foi detido em maio de 2011 na Chechênia. Seus irmãos Ibraguim e Djabrail, prováveis cúmplices, acabaram absolvidos num processo em 2009 e voltam a figurar como suspeitos na investigação que foi reaberta.

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O comitê de investigação indicou, em um comunicado, que Lom-Ali Gaitukaiev, originário da Chechênia (Cáucaso), recebeu em 2006 ordens para matar a jornalista, dadas por uma pessoa cuja identidade não foi estabelecida pelos investigadores.

Pavliuchenkov, que se encontra em prisão domiciliar por razões de segurança desde maio passado, depois de ter ficado preso desde maio de 2011, também conseguiu as armas e munições que foram usadas para matar a jornalista, segundo a mesma fonte.

Os investigadores haviam indicado anteriormente que Rustam Majmudov, o suposto assassino de Politkovskaia, morta a balas, foi detido em maio de 2011 na Chechênia. Seus irmãos Ibraguim e Djabrail, prováveis cúmplices, acabaram absolvidos num processo em 2009 e voltam a figurar como suspeitos na investigação que foi reaberta.

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