Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine: Portugal e Reino Unido trabalharam para unir provas (Peter Macdiarmid/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 23h06.
São Paulo - O ex-inspetor-chefe da seção de homicídios da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal, António Teixeira, defende que o Ministério Público reabra o processo de Madeleine McCann, desaparecida desde 2007. A proposta de Teixeira surge após o empresário sul-africano Sthephen Birch, um investigador amador, afirmar ter encontrado o corpo da menina.
Ele defendeu que sejam feitas as escavações no quintal do empresário Robert Murat, britânico residente no Algarve, que chegou a ser investigado como suspeito pelo desaparecimento da menina. "Para afastar todas as dúvidas, não há melhor alternativa do que proceder às escavações", declarou o ex-inspetor-chefe à edição on-line do jornal português Correio da Manhã.
De acordo com o jornal, a polícia britânica esteve reunida para analisar as provas do investigador, mas pediu mais material para emitir uma opinião sobre a teoria. Murat classificou como 'loucura e estupidez' a investigação do empresário sul-africano.
Reabertura - Em Portugal, o caso permanece fechado desde que as autoridades do país o arquivaram em 21 de julho de 2008 por falta de provas conclusivas. Em abril deste ano, os pais da menina, Gerry e Kate McCann, pediram a reabertura do caso, mas a polícia portuguesa negou por falta de "elementos novos que permitam investigação".