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Ex-governador republicano da Carolina do Sul decide concorrer contra Trump

Pré-candidato afirmou que uma de suas prioridades será alertar sobre o crescente déficit fiscal e o elevado endividamento do país

Mark Sanford: "Acredito que precisamos ter uma conversa sobre o que significa ser republicano", disse, em entrevista (Kevin Lamarque/File Photo/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de setembro de 2019 às 15h19.

Washington - O ex-governador da Carolina do Sul e ex-congressista republicano Mark Sanford lançou neste domingo um desafio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , ao anunciar que concorrerá às eleições presidenciais de 2020.

"Estou aqui para dizer agora que vou entrar na disputa. Acredito que precisamos ter uma conversa sobre o que significa ser republicano. Como Partido Republicano, perdemos o caminho", disse Sanford em entrevista à emissora "Fox", ao se referir às políticas de Trump.

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O agora pré-candidato afirmou que uma de suas prioridades será alertar sobre o crescente déficit fiscal e o elevado endividamento do país, que aumentaram durante o governo de Trump.

Sanford se torna assim o terceiro republicano a anunciar a presença nas primárias contra o atual presidente, somando-se ao também ex-congressista republicano Joe Walsh e ao ex-governador de Massachusetts Bill Weld.

Embora as pesquisas apontem que nenhum deles tem chances de desbancar Trump, que tem o apoio de 80% dos eleitores republicanos, essas candidaturas refletem o incômodo que parte do partido continua a sentir em relação ao governante.

No lado democrata, a batalha está extremamente aberta, com quase 20 candidatos. O líder momentâneo das pesquisas é o ex-vice-presidente Joe Biden, seguido pela senadora Elizabeth Warren e pelo também senador Bernie Sanders.

Mas a briga pelas eleições presidenciais de novembro de 2020 é longa. O primeiro compromisso diante das urnas será em fevereiro, quando serão realizados os caucus de Iowa. As convenções de ambos os partidos para decidir formalmente os candidatos acontecerão em meados do ano que vem. EFE

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