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Ex-general é processado na China por corrupção

Guo Boxiong foi, até 2012, vice-presidente da Comissão Militar Central, o máximo órgão de comando do Exército Popular de Libertação

Ex-general Guo Boxiong: o general da reserva, de 73 anos, "confessou ter recebido subornos", informou a agência oficial (Yuri Gripas / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 11h39.

Um ex-general de alta patente que supervisionou o aparato militar chinês e que já havia sido excluído do Partido Comunista está sendo processado por corrupção , anunciou nesta terça-feira a agência de notícias oficial Xinhua citando fiscais do exército.

Guo Boxiong foi, até 2012, vice-presidente da Comissão Militar Central, o máximo órgão de comando do Exército Popular de Libertação.

O general da reserva, de 73 anos, "confessou ter recebido subornos", informou a agência oficial citando um comunicado de fiscais militares.

Estes últimos "concluíram sua investigação" e iniciaram o processo judicial que deve sancionar o militar, que "aproveitou sua posição para ajudar na promoção e realocação de outras pessoas, e aceitou pessoalmente para si mesmo e sua família gigantescos subornos", segundo o comunicado citado pela agência.

O general Guo, que já foi investigado em abril do ano passado, é um dos mais altos responsáveis da hierarquia militar chinesa caído na campanha de investigação do APL, o braço armado do partido comunista chinês.

O presidente Xi Jinping, chefe do PCC desde 2012, dirige a Comissão militar central e fez da luta contra a corrupção no exército uma de suas prioridades.

A investigação no seio da alta hierarquia do APL evidenciou um sistema generalizado de gratificações por parte dos oficiais, assim como múltiplos casos de desvio, principalmente no setor imobiliário.

Guo é o quarto membro do antigo Gabinete Político do PCC a cair, após Bo Xilai, ex-promessa do regime, Zhou Yongkang, ex-chefe da segurança chinesa, e o general Xu Caihou.

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Guo Boxiong foi, até 2012, vice-presidente da Comissão Militar Central, o máximo órgão de comando do Exército Popular de Libertação.

O general da reserva, de 73 anos, "confessou ter recebido subornos", informou a agência oficial citando um comunicado de fiscais militares.

Estes últimos "concluíram sua investigação" e iniciaram o processo judicial que deve sancionar o militar, que "aproveitou sua posição para ajudar na promoção e realocação de outras pessoas, e aceitou pessoalmente para si mesmo e sua família gigantescos subornos", segundo o comunicado citado pela agência.

O general Guo, que já foi investigado em abril do ano passado, é um dos mais altos responsáveis da hierarquia militar chinesa caído na campanha de investigação do APL, o braço armado do partido comunista chinês.

O presidente Xi Jinping, chefe do PCC desde 2012, dirige a Comissão militar central e fez da luta contra a corrupção no exército uma de suas prioridades.

A investigação no seio da alta hierarquia do APL evidenciou um sistema generalizado de gratificações por parte dos oficiais, assim como múltiplos casos de desvio, principalmente no setor imobiliário.

Guo é o quarto membro do antigo Gabinete Político do PCC a cair, após Bo Xilai, ex-promessa do regime, Zhou Yongkang, ex-chefe da segurança chinesa, e o general Xu Caihou.

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