Mundo

Ex-corretor francês da bolsa de valores deixa a prisão

Ele foi condenado em março a cinco anos de prisão por causar perdas a banco, mas um tribunal de apelação confirmou a sua liberdade

O ex-corretor da bolsa de valores francesa Jerôme Kerviel: condenado, ele teve sua liberdade concedida após um tribunal de apelação (Bertrand Guay/AFP)

O ex-corretor da bolsa de valores francesa Jerôme Kerviel: condenado, ele teve sua liberdade concedida após um tribunal de apelação (Bertrand Guay/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 17h12.

Paris - O ex-corretor francês de bolsa de valores Jerôme Kerviel, condenado por ter causado perdas de 4,9 bilhões de euros ao banco Société Générale, deixou a prisão nesta segunda-feira usando uma pulseira eletrônica.

"Quero reconstruir a minha vida, de ter uma vida normal com meus amigos, de formar uma família", disse Kerviel à imprensa ao sair do presídio de Fleury-Mérogis, ao sul de Paris, onde ficou pouco mais de 150 dias.

Ele foi condenado em março a cinco anos de prisão, mas um tribunal de apelação de Paris confirmou na última sexta-feira a sua liberdade, condicionada ao uso de uma pulseira eletrônica até junho de 2015.

Kerviel foi acusado de ter forjado operações de alto risco introduzindo dados falsos em um sistema automatizado.

Considerado um dos símbolos dos excessos do sistema bancário mundial, Kerviel -que começou a trabalhar na Société Générale com 23 anos, e que agora tem 37- foi o único condenado no caso, que veio a público em 2008.

O ex-corretor, que continua afirmando que seu antigo banco acobertou suas ações antes de se voltar contra ele, agora acusa o sistema financeiro, que chama de "imoral".

Acompanhe tudo sobre:AçõesBancosbolsas-de-valoresEuropaFinançasFrançaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)

Mais de Mundo

Trump x Harris: casas de aposta dos EUA mostram republicano com 60% de chances de vencer

Milhões de venezuelanos no exterior não poderão votar devido a obstáculos do governo

Nicolás Maduro acusa mídia internacional na Venezuela de ser 'assassina de aluguel'

Eleições Venezuela: após Maduro falar em "banho de sangue", González Urrutia agradece Lula por apoio

Mais na Exame