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Eurozona aprova resgate português e estuda mais ajuda para a Grécia

Resgate português será de 78 bilhões de euros e mais empréstimos serão enviados para diminuir a dívida grega

Grécia deve receber um valor adicional além dos 110 bilhões de euros enviados em 2010 (Getty Images)

Grécia deve receber um valor adicional além dos 110 bilhões de euros enviados em 2010 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 11h25.

Bruxelas - Os ministros de Finanças da zona do euro aprovarão nesta segunda-feira o resgate de 78 bilhões para Portugal e estudarão a possibilidade de dar mais empréstimos à Grécia, além do programa de assistência de 110 bilhões de euros estipulado em maio do ano passado.

A ausência do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, devido a sua detenção no sábado em Nova York por uma suposta agressão sexual, acrescenta novas dúvidas ao processo, já que o FMI é parte integrante dos resgates.

O FMI assegura que se encontra "plenamente operacional" nas mãos do "número dois" da organização, o americano John Lipsky, que anunciou na quinta-feira passada que deixará seu cargo em agosto no fim de seu mandato. A diretora-gerente adjunta, Nemat Shafik, também participa da reunião de Bruxelas.

O comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, criticou duramente as autoridades da Grécia por seus poucos progressos na hora de aplicar as drásticas reformas que o país precisa para superar sua crise.

Rehn se referiu também ao resgate português e exigiu da Alemanha que apoie sem reservas o pacote de ajudas de 78 bilhões de euros para Portugal.

O apoio com condições da Finlândia na sexta-feira passada ao resgate português eliminou o principal empecilho para sua aprovação, o que faz esperar que os ministros darão hoje seu sinal verde definitivo e o plano será aprovado oficialmente na terça-feira na reunião de titulares de Economia e Finanças da UE.

Além disso, os ministros darão seu sinal verde ao desembolso da próxima parcela de ajuda à República da Irlanda e debaterão o pedido formulado pelo país para reduzir os juros que paga por seu resgate, embora seja difícil que esta possibilidade prospere perante a oposição mantida pela França.

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