Corte ordena Espanha a libertar militante do ETA
Corte Europeia de Direitos Humanos decidiu que país deve libertar Ines del Rio Prada, militante do grupo separatista ETA
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2013 às 18h01.
A Corte Europeia de Direitos Humanos decidiu hoje que a Espanha deve libertar Ines del Rio Prada, militante do grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade), por ter recorrido a um artifício que permitiu à justiça espanhola mantê-la na cadeia apesar de uma redução da sentença por meio da qual ela deveria ter sido solta cinco anos atrás.
Ines foi condenada a mais de 3 mil anos de prisão por participação em atentados perpetrados pelo ETA na década de 1980, mas teve a sentença comutada por bom comportamento e deveria ter sido solta em 2008.
Em 2006, no entanto, a justiça espanhola reformulou as regras para a comutação de sentenças e manteve Ines na prisão apesar da regra que a beneficiava na época de sua condenação.
A decisão anunciada hoje pela Corte Europeia de Direitos Humanos vale apenas para Ines, mas autoridades espanholas advertem que a libertação dela desencadeie uma onda de pedidos de soltura em favor de mais de cem prisioneiros, entre eles dezenas de militantes separatistas condenados por assassinatos e "terrorismo".
A Corte Europeia de Direitos Humanos decidiu hoje que a Espanha deve libertar Ines del Rio Prada, militante do grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade), por ter recorrido a um artifício que permitiu à justiça espanhola mantê-la na cadeia apesar de uma redução da sentença por meio da qual ela deveria ter sido solta cinco anos atrás.
Ines foi condenada a mais de 3 mil anos de prisão por participação em atentados perpetrados pelo ETA na década de 1980, mas teve a sentença comutada por bom comportamento e deveria ter sido solta em 2008.
Em 2006, no entanto, a justiça espanhola reformulou as regras para a comutação de sentenças e manteve Ines na prisão apesar da regra que a beneficiava na época de sua condenação.
A decisão anunciada hoje pela Corte Europeia de Direitos Humanos vale apenas para Ines, mas autoridades espanholas advertem que a libertação dela desencadeie uma onda de pedidos de soltura em favor de mais de cem prisioneiros, entre eles dezenas de militantes separatistas condenados por assassinatos e "terrorismo".