Europa Central insiste em defender fronteiras dos refugiados
Os cinco presidentes se reuniram hoje na cidade húngara de Balatonfüred, onde chamaram a atenção sobre o desafio que a atual crise representa para a UE
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2015 às 10h13.
Budapeste - Os presidentes do grupo de Visegrád (Hungria, Polônia, Eslováquia e a República Tcheca) e da Croácia insistiram nesta sexta-feira em defender as fronteiras da União Europeia diante da chegada em massa de refugiados e resolver o problema nas regiões de onde partem.
Os cinco presidentes se reuniram hoje na cidade húngara de Balatonfüred, onde chamaram a atenção sobre o desafio que a atual crise representa para a UE, e também pediram políticas conjuntas mais efetivas dos países-membros.
"Este não só é um problema dos países mais afetados, mas de toda a UE", afirmou o presidente polonês, Andrzej Duda, que acrescentou que "não se deveria deixar alguns países sozinhos", aludindo a Hungria, Croácia, Itália e Grécia, por onde entram as centenas de milhares de refugiados no território comunitário.
O húngaro János Áder pediu que a UE invista mais nos campos de refugiados no Oriente Médio, onde estão os países em conflito de onde vem boa parte dos emigrantes, já que a "UE também não poderá solucionar" a questão sozinha.
A presidente croata, Kolinda Grabar-Kitarovic, acrescentou que a situação requer uma solução "a longo prazo e solidária, mas tratando também as raízes, como a guerra e o terrorismo", e destacou a importância de ajudar os países em conflito.
Os cinco presidentes defenderam que haja diferenciação entre os imigrantes que são refugiados dos que buscam um melhor nível de vida e advertiram que entre as centenas de milhares que chegam à Europa pode haver também terroristas, e opinaram que por isso se trata também de uma tema relacionado com a segurança nacional.
O ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, anunciou ontem à noite que os países de Visegrád decidiram colaborar na defesa da fronteira da Hungria com policiais, soldados e meios materiais.
Enquanto isso, milhares de refugiados continuam a chegar diariamente aos dois países mais afetados da região, Hungria e Croácia, aonde só ontem entraram 4.400 e 7.800, respectivamente, que depois seguem viagem rumo a Alemanha e outros países ricos.
Budapeste - Os presidentes do grupo de Visegrád (Hungria, Polônia, Eslováquia e a República Tcheca) e da Croácia insistiram nesta sexta-feira em defender as fronteiras da União Europeia diante da chegada em massa de refugiados e resolver o problema nas regiões de onde partem.
Os cinco presidentes se reuniram hoje na cidade húngara de Balatonfüred, onde chamaram a atenção sobre o desafio que a atual crise representa para a UE, e também pediram políticas conjuntas mais efetivas dos países-membros.
"Este não só é um problema dos países mais afetados, mas de toda a UE", afirmou o presidente polonês, Andrzej Duda, que acrescentou que "não se deveria deixar alguns países sozinhos", aludindo a Hungria, Croácia, Itália e Grécia, por onde entram as centenas de milhares de refugiados no território comunitário.
O húngaro János Áder pediu que a UE invista mais nos campos de refugiados no Oriente Médio, onde estão os países em conflito de onde vem boa parte dos emigrantes, já que a "UE também não poderá solucionar" a questão sozinha.
A presidente croata, Kolinda Grabar-Kitarovic, acrescentou que a situação requer uma solução "a longo prazo e solidária, mas tratando também as raízes, como a guerra e o terrorismo", e destacou a importância de ajudar os países em conflito.
Os cinco presidentes defenderam que haja diferenciação entre os imigrantes que são refugiados dos que buscam um melhor nível de vida e advertiram que entre as centenas de milhares que chegam à Europa pode haver também terroristas, e opinaram que por isso se trata também de uma tema relacionado com a segurança nacional.
O ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, anunciou ontem à noite que os países de Visegrád decidiram colaborar na defesa da fronteira da Hungria com policiais, soldados e meios materiais.
Enquanto isso, milhares de refugiados continuam a chegar diariamente aos dois países mais afetados da região, Hungria e Croácia, aonde só ontem entraram 4.400 e 7.800, respectivamente, que depois seguem viagem rumo a Alemanha e outros países ricos.