EUA: Warren e Biden lideram prévias democratas para eleições 2020
Candidatos seguem disputando de forma acirrada as intenções de votos para indicação democrata
AFP
Publicado em 24 de outubro de 2019 às 17h05.
A senadora por Massachusetts Elizabeth Warren lidera a corrida pela indicação democrata para as eleições em 2020 nos EUA - aponta uma nova pesquisa da Universidade Quinnipiac divulgada nesta quinta-feira (24).
Em outras sondagens, o ex-vice-presidente americano Joe Biden ainda mantém o favoritismo.
Na enquete realizada pela Quinnipiac, Warren, de 70 anos, aparece com 28% das preferências dos eleitores democratas e dos independentes de tendência democrata.
Já Biden, de 76, que vem liderando a maioria das pesquisas desde que lançou sua pré-candidatura à Casa Branca, recebeu 21%.
O senador por Vermont Bernie Sanders, que se descreve como socialista e sofreu um infarto recentemente, obteve 15%, seguido de Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, Indiana, com 10%.
A senadora pela Califórnia Kamala Harris recebeu 5%, frente aos 3% da senadora por Minnesota Amy Klobuchar.
Enquanto Warren lidera a enquete da Universidade Quinnipiac, Biden ficou na frente na que foi divulgada ontem pela CNN e realizada pela SSRS, uma empresa independente.
Nesta última, Biden recebeu o apoio de 34% dos eleitores registrados como democratas e de tendência democrata; seguido de Warren (19%) e de Sanders (16%). Buttigieg e Harris tiveram 6% cada, enquanto Klobuchar alcançou 3%.
Warren disputa o eleitorado de perfil progressista com Sanders, com plataformas de campanha que incluem propostas de sistema de saúde e educação para todos. Já Biden se apresenta como um moderado com muita experiência e, por enquanto, com grandes chances de derrotar Donald Trump em sua briga pela reeleição.
Biden está há mais tempo na dianteira das prévias, mas Warren começou a avançar com mais fôlego, recentemente, atraindo multidões para seus comícios.
Para a sondagem da Universidade Quinnipiac, foram entrevistados 713 eleitores democratas e independentes pró-democratas. A margem de erro é de 4,6 pontos percentuais, para mais, ou para menos. No caso da emissora de televisão CNN, com 424 entrevistados, a margem de erro é de 5,8 pontos percentuais, para mais ou para menos.