Exame Logo

EUA vão reforçar defesa antimísseis contra Coreia do Norte

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou planos de reforço devido à crescente ameaça norte-coreana

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 20h14.

Whashington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou na sexta-feira planos para reforçar a defesa antimísseis do país com vistas à crescente ameaça norte-coreana. Isso implicará o acréscimo de 14 interceptadores no Alasca até 2017, e a instalação de um sistema de monitoramento por radar no Japão.

Os 14 novos interceptadores no Fort Greely, no Alasca, na prática representam a reversão de uma decisão de 2010 do governo Obama, que havia limitado a 30 os interceptadores no local. O antecessor dele, George W. Bush, tinha a intenção de instalar 44.

Hagel disse que a decisão de instalar todos os 44 interceptadores resulta das crescentes ameaças do Irã e principalmente da Coreia do Norte, que no mês passado testou um terceiro dispositivo nuclear e lançou um foguete que em dezembro colocou um satélite em órbita.

"A razão para fazermos o que estamos fazendo (...) é não deixar nada ao acaso, permanecermos à frente da ameaça", disse Hagel.

Ele não disse quando a instalação dos novos interceptadores começará, só que ela estará concluída até o final de 2017.

A instalação de um segundo radar de defesa no Japão também era um plano do governo Bush.

O anúncio de Hagel ocorre uma semana depois de a Coreia do Norte ameaçar um ataque nuclear preventivo aos Estados Unidos. Especialistas dizem que Pyongyang ainda levaria anos para desenvolver a capacidade de lançar uma bomba atômica em território continental dos EUA.

A Coreia do Norte anunciou que deixaria de observar o armistício que encerrou a Guerra da Coreia 60 anos atrás, o que elevou a tensão com os EUA e a Coreia do Sul.


"Os estridentes pronunciamentos públicos da Coreia do Norte salientam a necessidade de que os EUA continuem a dar passos prudentes para derrotar qualquer futuro MBIC (míssil balístico intercontinental)", disse o chefe de políticas do Departamento de Defesa, James Miller, em reunião do Conselho do Atlântico na terça-feira.

Miller, também citando as tensões com o Irã, disse que o Pentágono está iniciando estudos de impacto ambiental exigidos pelo Congresso em três locais cogitados para receber novos interceptadores terra-ar.

"Esses estudos nos permitirão encurtar o cronograma para a construção de um novo campo de mísseis na Costa Leste ou o acréscimo de interceptadores no Alasca caso alguma dessas abordagens seja necessária devido a futuros novos aumentos na ameaça por parte do Irã e da Coreia do Norte", disse Miller em seu pronunciamento.

Veja também

Whashington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou na sexta-feira planos para reforçar a defesa antimísseis do país com vistas à crescente ameaça norte-coreana. Isso implicará o acréscimo de 14 interceptadores no Alasca até 2017, e a instalação de um sistema de monitoramento por radar no Japão.

Os 14 novos interceptadores no Fort Greely, no Alasca, na prática representam a reversão de uma decisão de 2010 do governo Obama, que havia limitado a 30 os interceptadores no local. O antecessor dele, George W. Bush, tinha a intenção de instalar 44.

Hagel disse que a decisão de instalar todos os 44 interceptadores resulta das crescentes ameaças do Irã e principalmente da Coreia do Norte, que no mês passado testou um terceiro dispositivo nuclear e lançou um foguete que em dezembro colocou um satélite em órbita.

"A razão para fazermos o que estamos fazendo (...) é não deixar nada ao acaso, permanecermos à frente da ameaça", disse Hagel.

Ele não disse quando a instalação dos novos interceptadores começará, só que ela estará concluída até o final de 2017.

A instalação de um segundo radar de defesa no Japão também era um plano do governo Bush.

O anúncio de Hagel ocorre uma semana depois de a Coreia do Norte ameaçar um ataque nuclear preventivo aos Estados Unidos. Especialistas dizem que Pyongyang ainda levaria anos para desenvolver a capacidade de lançar uma bomba atômica em território continental dos EUA.

A Coreia do Norte anunciou que deixaria de observar o armistício que encerrou a Guerra da Coreia 60 anos atrás, o que elevou a tensão com os EUA e a Coreia do Sul.


"Os estridentes pronunciamentos públicos da Coreia do Norte salientam a necessidade de que os EUA continuem a dar passos prudentes para derrotar qualquer futuro MBIC (míssil balístico intercontinental)", disse o chefe de políticas do Departamento de Defesa, James Miller, em reunião do Conselho do Atlântico na terça-feira.

Miller, também citando as tensões com o Irã, disse que o Pentágono está iniciando estudos de impacto ambiental exigidos pelo Congresso em três locais cogitados para receber novos interceptadores terra-ar.

"Esses estudos nos permitirão encurtar o cronograma para a construção de um novo campo de mísseis na Costa Leste ou o acréscimo de interceptadores no Alasca caso alguma dessas abordagens seja necessária devido a futuros novos aumentos na ameaça por parte do Irã e da Coreia do Norte", disse Miller em seu pronunciamento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteEstados Unidos (EUA)JapãoPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame