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EUA se negam a pedir desculpas ao Afeganistão

Estados Unidos rejeitam se desculpar com o Afeganistão, após acordo bilateral de segurança ser alcançado

A embaixadora americana na ONU, Samantha Power: "não temos nada do que nos desculpar. Nossos soldados fizeram grandes sacrifícios", disse (Mike Coppola/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 13h15.

Washington - Os Estados Unidos rejeitam se desculpar com o Afeganistão , afirmou nesta quinta-feira a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, depois que Washington e Cabul alcançaram um acordo bilateral de segurança negociado durante meses.

"Nós sempre respeitamos a população afegã e tentamos evitar causar vítimas civis desde o início de nossa presença" no Afeganistão, afirmou a diplomata ao canal de televisão CNN.

A questão sobre se os Estados Unidos deveriam pedir desculpas ao Afeganistão pelos erros cometidos durante os 12 anos em que estiveram no país - desde sua invasão para derrubar o regime taleban - surgiu como um possível obstáculo nos passos finais das longas negociações com Cabul.

"Não temos nada do que nos desculpar. Nossos soldados fizeram grandes sacrifícios", insistiu Power.

O secretário de Estado, John Kerry, anunciou na quarta-feira que foram alcançados os termos de um acordo de segurança no Afeganistão, em negociações com o presidente afegão, Hamid Karzai, e declarou que não foi discutida a possibilidade de que os Estados Unidos peçam desculpas a Cabul.

"O que estamos buscando é assegurar um acordo que nos permita continuar trabalhando juntos após o fim do papel das tropas de combate (da Otan) no Afeganistão", declarou Power.

"Estas negociações já duram muito tempo (....) e acredito que atualmente a população afegã é muito consciente de que os americanos, e o exército americano, em particular, fizeram sacrifícios para melhorar as condições no Afeganistão", afirmou.

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Washington - Os Estados Unidos rejeitam se desculpar com o Afeganistão , afirmou nesta quinta-feira a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, depois que Washington e Cabul alcançaram um acordo bilateral de segurança negociado durante meses.

"Nós sempre respeitamos a população afegã e tentamos evitar causar vítimas civis desde o início de nossa presença" no Afeganistão, afirmou a diplomata ao canal de televisão CNN.

A questão sobre se os Estados Unidos deveriam pedir desculpas ao Afeganistão pelos erros cometidos durante os 12 anos em que estiveram no país - desde sua invasão para derrubar o regime taleban - surgiu como um possível obstáculo nos passos finais das longas negociações com Cabul.

"Não temos nada do que nos desculpar. Nossos soldados fizeram grandes sacrifícios", insistiu Power.

O secretário de Estado, John Kerry, anunciou na quarta-feira que foram alcançados os termos de um acordo de segurança no Afeganistão, em negociações com o presidente afegão, Hamid Karzai, e declarou que não foi discutida a possibilidade de que os Estados Unidos peçam desculpas a Cabul.

"O que estamos buscando é assegurar um acordo que nos permita continuar trabalhando juntos após o fim do papel das tropas de combate (da Otan) no Afeganistão", declarou Power.

"Estas negociações já duram muito tempo (....) e acredito que atualmente a população afegã é muito consciente de que os americanos, e o exército americano, em particular, fizeram sacrifícios para melhorar as condições no Afeganistão", afirmou.

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