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EUA, Rússia e outros 3 países se comprometem a evitar guerra nuclear

Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França ressaltaram que impedir um conflito entre nações que possuem armas atômicas é uma "responsabilidade" prioritária

Guerra nuclear: O grupo defendeu a importância de lidar com ameaças nucleares e de preservar a comunicação bilateral ou multilateral nessa área (Denis Balibouse/Pool/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2022 às 13h03.

Os cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) reafirmaram compromisso em evitar a deflagração de uma guerra nuclear, em comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira, 3. Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França, que integram o grupo conhecido como P5, ressaltaram que impedir um conflito entre nações que possuem armas atômicas é uma "responsabilidade" prioritária.

Para os países, enquanto existirem, esses dispositivos devem ser utilizados com propósitos defensivos, a fim de conter movimentos de agressão e prevenir a escalada de uma guerra. "Acreditamos firmemente que a disseminação dessas armas deve ser evitada", destacaram.

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O grupo defendeu a importância de lidar com ameaças nucleares e de preservar a comunicação bilateral ou multilateral nessa área. Disse ainda que segue comprometido com os termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT, na sigla em inglês), incluindo o artigo que prevê negociações em "boa fé" relacionadas ao fim da corrida nuclear.

"Cada um de nós pretende manter e fortalecer ainda mais nossas medidas nacionais para prevenir o uso não autorizado ou não intencional de armas nucleares", reforçou o grupo.

As cinco nações acrescentaram que desejam trabalhar com todos os Estados para criar um ambiente de segurança, com objetivo de conquistar progressos em direção a um mundo sem armas nucleares. "Pretendemos continuar buscando abordagens diplomáticas bilaterais e multilaterais para evitar confrontos militares, fortalecer a estabilidade e previsibilidade, aumentar a compreensão e a confiança mútuas e prevenir uma corrida armamentista que não beneficiaria ninguém e colocaria todos em perigo", concluíram.

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