Mundo

EUA retira Farc da lista de organizações terroristas

As Farc foram formalmente dissolvidas após um Acordo de Paz de 2016 com o governo colombiano e não existem mais como uma organização unificada que se envolve com o terrorismo, disse Blinken

 (Luisa Gonzalez/Reuters)

(Luisa Gonzalez/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 12h31.

Última atualização em 30 de novembro de 2021 às 13h05.

Os Estados Unidos revogaram nesta terça-feira sua designação do grupo colombiano Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como organização terrorista internacional, disse o secretário de Estado Antony Blinken em um comunicado.

As Farc foram formalmente dissolvidas após um Acordo de Paz de 2016 com o governo colombiano e não existem mais como uma organização unificada que se envolve com o terrorismo, disse Blinken.

Os dois grupos dissidentes que se formaram a partir das Farc, La Segunda Marquetalia e Farc-EP, ou Exército do Povo, foram designados como organizações terroristas estrangeiras, acrescentou.

"A decisão de revogar a designação não muda a postura com relação a quaisquer acusações ou possíveis acusações nos Estados Unidos contra ex-líderes das Farc, inclusive por narcotráfico", disse Blinken em nota.

Remover a designação de terrorista tornará mais fácil para os Estados Unidos apoiarem a implementação do acordo, disse ele.

A decisão permitirá que agências governamentais dos EUA, como a Agência para o Desenvolvimento Internacional, trabalhem na implementação da paz em partes da Colômbia onde os soldados desmobilizados das Farc estão localizados.

Fundadas em 1964, as Farc foram responsáveis ​​por execuções sumárias e sequestros de milhares de pessoas, incluindo americanos.

Acompanhe tudo sobre:ColômbiaEstados Unidos (EUA)Farc

Mais de Mundo

Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão com 67 pessoas a bordo

Papa faz apelo para Ucrânia e Gaza, que passam por 'situação humanitária muito grave'

Deixem o canal': panamenhos protestam contra Trump em frente à embaixada dos EUA

Congresso do Peru investiga escândalo por suposta rede de prostituição internacional