Mundo

EUA reforça sanções contra Rússia e ajuda militar à Ucrânia

O Congresso americano aprovou lei autorizando novo pacote de sanções contra a Rússia e aumento da ajuda militar à Ucrânia


	Congresso dos Estados Unidos: ajuda militar inclui até armas letais
 (Jewel Samad/AFP)

Congresso dos Estados Unidos: ajuda militar inclui até armas letais (Jewel Samad/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 17h04.

Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira uma lei autorizando um novo pacote de sanções contra a Rússia e um aumento da ajuda militar, inclusive com armas letais, para a Ucrânia.

No entanto, o fornecimento de armas pedido por Kiev e sob responsabilidade do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, continua sem ser concretizado.

O presidente, que se opõe à ideia, só autorizou o abastecimento de armas não letais.

O texto foi adotado na quinta-feira nas duas casas do Congresso. Por motivos técnicos, retornou ao Senado nesta sexta-feira, onde foi aprovado por consenso, e enviado ao presidente Obama para sua promulgação.

Por oposição da Casa Branca, a lei foi modificada 'in extremis' e não se refere mais a Ucrânia, Moldávia e Geórgia como "aliados-chave não membros da Otan", ao contrário do que acontecia nas versões anteriores.

Essa designação, atribuída apenas ao Afeganistão e ao Japão, facilita a cooperação militar e a transferência de armamento.

A nova lei do Congresso também imporá sanções contra empresas da indústria militar russa (fabricantes e vendedores de armas) que enviarem artigos de defesa para Síria, Ucrânia, Geórgia e Moldávia sem o consentimento dos governos desses países, conforme expressa o documento.

No setor energético, a lei autoriza sanções especialmente duras contra o gigante grupo de gás russo Gazprom, caso restrinja o fornecimento de gás à Ucrânia e a outros membros da Otan.

As eventuais sanções incluem o cancelamento de vistos e exclusão do sistema financeiro americano.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA