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EUA: redução de tarifa sobre produtos depende de que China cumpra acordos

Em 2018, EUA e China impuseram um ao outro tarifas sobre mais de US$ 360 bilhões em bens importados

Autoridades chinesas chegarão a Washington na próxima quarta-feira, 8, para continuar as negociações que começaram nesta semana em Pequim (Andy Wong-Pool/Getty Images)
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AFP

Publicado em 3 de maio de 2019 às 16h39.

A eliminação das tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos chineses terá um mecanismo para garantir o cumprimento do eventual novo acordo entre as duas potências, disse o vice-presidente americano Mike Pence nesta sexta-feira, 3.

Em entrevista à CNBC, Pence também disse que o presidente Donald Trump continua "muito esperançoso" sobre as negociações comerciais em curso entre Washington e Pequim — que, segundo as autoridades, estão se aproximando da conclusão.

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"A maneira pela qual as tarifas seriam reduzidas fará parte de um mecanismo de cumprimento, e tudo isso é uma questão de negociação no momento", disse Pence.

Autoridades chinesas chegarão a Washington na próxima quarta-feira para continuar as negociações que começaram nesta semana em Pequim.

Mas autoridades americanas exigiram que qualquer acordo tenha mecanismos para impedir que a China desrespeite seus compromissos.

Negociadores norte-americanos se recusaram a dizer publicamente se vão aumentar as tarifas como parte do acordo ou mantê-las como garantia de cumprimento.

"Tivemos uma reunião positiva aqui na Casa Branca ontem", comentou Pence. "Vamos receber o vice-primeiro-ministro na próxima semana e as negociações continuam. O presidente Trump continua muito esperançoso", afirmou.

No ano passado, as duas maiores economias do mundo impuseram tarifas sobre mais de 360 bilhões de dólares em bens importados, e Washington acusou Pequim de buscar a dominação global usando práticas injustas, como transferência forçada de tecnologia e intervenção do Estado em grande escala nos mercados.

As tarifas atingiram o setores agrícola e industrial de ambos os lados.

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