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EUA planejam separar imigrantes ilegais de seus filhos

Objetivo da medida é desestimular a busca por redes que realizam a passagem ilegal do México aos Estados Unidos

Imigrantes: "Trataríamos bem as crianças, enquanto nos ocupássemos de seus pais", disse o secretário de Segurança Interna (Sean Gallup/Getty Images)

Imigrantes: "Trataríamos bem as crianças, enquanto nos ocupássemos de seus pais", disse o secretário de Segurança Interna (Sean Gallup/Getty Images)

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AFP

Publicado em 7 de março de 2017 às 08h46.

Última atualização em 7 de março de 2017 às 10h27.

O secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, declarou nesta segunda-feira que planeja separar os imigrantes clandestinos de seus filhos, com o objetivo de desestimular ao máximo a entrada ilegal no país.

"Faria quase qualquer coisa para dissuadir as pessoas da América Central a se entregar nas mãos destas redes tão perigosas que os levam através do México aos Estados Unidos", disse Kelly durante entrevista à CNN.

O México também decidiu destruir estas redes, nas quais as mulheres são submetidas a violências sexuais.

"Temos muita experiência no que se refere aos menores desacompanhados", que são colocados em locais especializados ou em famílias receptoras, "e sim, penso, com a finalidade de dissuadir que se organizem estes movimentos através destas terríveis redes" de traficantes de pessoas, separar os filhos de imigrantes clandestinos de seus pais. "Trataríamos bem as crianças, enquanto nos ocupássemos de seus pais".

Kelly, um general da reserva, está encarregado de controlar a imigração e a construção do muro na fronteira entre Estados Unidos e México.

O general é um dos mais fervorosos partidários dos decretos contra a imigração firmados no final de janeiro pelo presidente Donald Trump e criticou a justiça por bloqueá-los: "os juízes americanos vivem em uma bolha que os impede de perceber a verdadeira ameaça que paira sobre este país".

Nesta segunda-feira, Trump firmou um novo decreto para substituir os precedentes. O novo texto proíbe a entrada nos Estados Unidos - por 90 dias - de pessoas originárias de seis país de maioria muçulmana.

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