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EUA permitirão que mulheres integrem unidades de combate

A decisão abrirá centenas de postos na frente de batalha e também poderá fazer com que mulheres ocupem cargos de comando de operações especiais


	Estados Unidos: em novembro, quatro mulheres militares processaram o Departamento de Defesa dos EUA para colocar fim à proibição
 (Stock.xchng)

Estados Unidos: em novembro, quatro mulheres militares processaram o Departamento de Defesa dos EUA para colocar fim à proibição (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 19h38.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, retirará a proibição que impedia as mulheres de servirem em unidade de combate, segundo confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe um funcionário do alto escalão do Pentágono.

A decisão abrirá centenas de postos na frente de batalha e também poderá fazer com que mulheres ocupem cargos de comando de operações especiais, mudança que será feira de forma progressiva.

"Esta mudança de política iniciará um processo pelo qual os corpos das Forças Armadas desenvolverão planos para aplicar esta decisão", disse um alto funcionário do Pentágono que pediu para não ser identificado.

Está previsto que o secretário faça o anúncio oficial amanhã e notifique o Congresso para modificar uma lei de 1994, que proíbe as mulheres de ocuparem postos em pequenas unidades de combate de infantaria na primeira linha de batalha.

O funcionário explicou que os postos não serão todos abertos ao mesmo tempo para as mulheres. Assim que a lei for alterada, o Departamento de Defesa fará uma revisão dos cargos que as mulheres poderão ocupar e fará um cronograma para aplicar a medida progressivamente.


Panetta deu de prazo até janeiro de 2016 para que os comandantes apresentem argumentos em casos especiais, caso acreditem que alguma posição deva permanecer fechada.

Em novembro, quatro mulheres militares processaram o Departamento de Defesa dos EUA para colocar fim à proibição que as impedia de ocupar postos de combate por considerar a medida inconstitucional.

O Pentágono já tinha relaxado anteriormente a normativa em abril do ano passado, quando permitiu que as mulheres atuassem como mecânicas de tanque e operadoras de radar na artilharia de campo.

Do 1,4 milhão de membros em serviço ativo das Forças Armadas americanas, atualmente 205.000 são mulheres.

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