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"EUA perdeu uma verdadeira amiga", diz Obama

Presidente norte-americano lamentou a morte da ex-primeira-ministra Margaret Thatcher

Então primeira-ministra, Margaret Thatcher compartilha uma piada com o então presidente americano Ronald Reagan após uma reunião, na Nº 10 Downing Street, em Londres (Keystone/Getty Images)

Então primeira-ministra, Margaret Thatcher compartilha uma piada com o então presidente americano Ronald Reagan após uma reunião, na Nº 10 Downing Street, em Londres (Keystone/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 13h08.

O presidente norte-americano, Barack Obama, lamentou a morte de Margaret Thatcher nesta segunda-feira, dizendo que "a América perdeu uma verdadeira amiga", que fortaleceu os laços dos Estados Unidos com a Grã-Bretanha e ajudou a vencer a Guerra Fria.

Obama se juntou à onda de carinho nos EUA para com a "Dama de Ferro" da política britânica, que morreu nesta segunda-feira após um derrame.

Como primeira-ministra, Thatcher foi uma importante aliada dos líderes norte-americanos durante os anos 1980, desenvolvendo laços estreitos com os presidentes Ronald Reagan e George Bush pai.

"Com o falecimento da baronesa Margaret Thatcher, o mundo perdeu uma das grandes campeãs da liberdade e da independência, e a América perdeu uma verdadeira amiga", disse Obama em um comunicado.

Obama disse que Thatcher, uma filha de um dono de mercearia que veio a se tornar a primeira premiê mulher da Grã-Bretanha, permanece como um exemplo para suas filhas Malia e Sasha de que não há limite para o que uma mulher pode alcançar.

Thatcher se alinhou estritamente com Reagan na construção de defesas contra a União Soviética, políticas que foram vistas como importantes para a eventual dissolução do bloco soviético e o fim da Guerra Fria.

"Ela sabia que com força e determinação podíamos vencer a Guerra Fria e estender a promessa de liberdade", disse Obama.

"Aqui na América, muitos de nós nunca vai esquecer sua relação ombro a ombro com o presidente Reagan, lembrando ao mundo que não somos simplesmente arrastados pelas correntes da história --podemos moldá-las com convicção moral, coragem inflexível e vontade de ferro", disse ele.

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