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EUA pedem que Otan intensifique bombardeios contra EI

“Vejo com satisfação que alguns aliados já estão contribuindo mais para este combate ou planejando aumentar a sua contribuição”, disse

John Kerry: “A Otan é uma aliança que existe há 70 anos. A Otan não é uma ameaça para ninguém, não é uma organização ofensiva e não está focada na Rússia”, assegurou (Philippe Wojazer/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 11h47.

O chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry , pediu hoje (2) aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para intensificar o apoio à coligação liderada pelos Estados Unidos, que combate o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

“Pedi a todos os aliados na Otan para intensificarem seu apoio à luta contra o Daesh [da sigla em árabe para Estado Islâmico] atacando o núcleo da organização no Iraque e na Síria”, disse Kerry ao final de uma reunião da Otan em Bruxelas.

“Vejo com satisfação que alguns aliados já estão contribuindo mais para este combate ou planejando aumentar a sua contribuição”, disse.

John Kerry elogiou em particular o primeiro-ministro britânico, David Cameron, cujo governo defendeu, no Parlamento, uma proposta para autorizar a expansão dos bombardeios britânicos, atualmente limitados ao Iraque, para a Síria.

“Estamos muito satisfeitos com os esforços do primeiro-ministro Cameron. É um passo muito importante, aplaudimos a sua liderança”, disse.

O secretário de Estado norte-americano minimizou, por outro lado, qualquer ameaça da Otan à Rússia, que lançou em outubro uma campanha de bombardeios contra os jihadistas na Síria e, na semana passada, viu um dos seus aviões militares ser abatido pela Força Aérea da Turquia, que também é membro da Aliança Atlântica.

“A Otan é uma aliança que existe há 70 anos. A Otan não é uma ameaça para ninguém, não é uma organização ofensiva e não está focada na Rússia”, assegurou.

Kerry afirmou, em outra ocasião, que a Rússia pode ter um papel “extremamente construtivo” na Síria e saudou “o empenho” de Moscou nas conversações para encerrar o conflito.

“Evidentemente, a Rússia (…) pode ter um papel extremamente construtivo e importante”, desde que “se concentre” na luta contra o Estado Islâmico e “seja genuína” nas conversações de paz relançadas em Viena, há um mês, disse.

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O chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry , pediu hoje (2) aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para intensificar o apoio à coligação liderada pelos Estados Unidos, que combate o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

“Pedi a todos os aliados na Otan para intensificarem seu apoio à luta contra o Daesh [da sigla em árabe para Estado Islâmico] atacando o núcleo da organização no Iraque e na Síria”, disse Kerry ao final de uma reunião da Otan em Bruxelas.

“Vejo com satisfação que alguns aliados já estão contribuindo mais para este combate ou planejando aumentar a sua contribuição”, disse.

John Kerry elogiou em particular o primeiro-ministro britânico, David Cameron, cujo governo defendeu, no Parlamento, uma proposta para autorizar a expansão dos bombardeios britânicos, atualmente limitados ao Iraque, para a Síria.

“Estamos muito satisfeitos com os esforços do primeiro-ministro Cameron. É um passo muito importante, aplaudimos a sua liderança”, disse.

O secretário de Estado norte-americano minimizou, por outro lado, qualquer ameaça da Otan à Rússia, que lançou em outubro uma campanha de bombardeios contra os jihadistas na Síria e, na semana passada, viu um dos seus aviões militares ser abatido pela Força Aérea da Turquia, que também é membro da Aliança Atlântica.

“A Otan é uma aliança que existe há 70 anos. A Otan não é uma ameaça para ninguém, não é uma organização ofensiva e não está focada na Rússia”, assegurou.

Kerry afirmou, em outra ocasião, que a Rússia pode ter um papel “extremamente construtivo” na Síria e saudou “o empenho” de Moscou nas conversações para encerrar o conflito.

“Evidentemente, a Rússia (…) pode ter um papel extremamente construtivo e importante”, desde que “se concentre” na luta contra o Estado Islâmico e “seja genuína” nas conversações de paz relançadas em Viena, há um mês, disse.

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