Mundo

EUA pedem que israelenses e palestinos evitem provocações

O pedido foi feito no mesmo dia em que um foguete disparado da Faixa de Gaza caiu em Israel pela primeira vez desde a operação "Pilar Defensivo", segundo fontes militares


	"Queremos que os israelenses e os palestinos, neste momento sensível, exerçam máxima moderação", disse Ventrell
 (REUTERS/Suhaib Salem)

"Queremos que os israelenses e os palestinos, neste momento sensível, exerçam máxima moderação", disse Ventrell (REUTERS/Suhaib Salem)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 21h56.

Washington - O Governo dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira que israelenses e palestinos demonstrem moderação e evitem cair em "ações de provocação".

"Queremos que os israelenses e os palestinos, neste momento sensível, exerçam máxima moderação. Estamos transferindo essa mensagem tanto de forma pública como privada a ambos lados", disse durante uma entrevista coletiva um dos porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell.

Ambas partes "necessitam considerar as consequências de suas ações, e instamos palestinos e israelenses não só que evitem ações de provocação, mas também que considerem passos positivos", afirmou Ventrell.

O porta-voz assegurou que a máxima prioridade do Governo de Washington continua sendo que os dois lados reduzam as tensões e "retornem à mesa de negociações".

Ventrell evitou detalhar se, além de reunir-se com as partes, o presidente Barack Obama e o secretário de Estado, John Kerry, oferecerão novas propostas durante sua viagem na região no próximo mês de março.

O porta-voz fez estas declarações no mesmo dia em que um foguete disparado da Faixa de Gaza caiu em Israel pela primeira vez desde a operação "Pilar Defensivo" em novembro do ano passado, segundo informaram fontes militares.

O foguete atingiu uma zona desabitada nos arredores da cidade de Ashquelón, cerca de nove quilômetros ao norte da Faixa, sem causar vítimas.

Trata-se do primeiro ataque palestino deste tipo desde que as milícias de Gaza e Israel estabeleceram um acordo de cessar-fogo com a mediação do Egito após os enfrentamentos armados da operação "Pilar Defensivo", que deixaram 181 mortos, a imensa maioria de palestinos.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseEstados Unidos (EUA)Oriente MédioPaíses ricos

Mais de Mundo

Maduro será imputado 'por banho de sangue' na Venezuela, diz chefe da OEA

Lula deve conversar com Nicolás Maduro por telefone nesta quinta-feira

Em evento tenso, Trump tenta se aproximar de eleitores negros em Chicago

Trump questiona identidade de Kamala Harris: ‘nem sabia que ela era negra’

Mais na Exame