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EUA pede que Israel amplie lista de produtos para Gaza

Brasília - O governo dos Estados Unidos apelou para que o governo de Israel autorize a entrada de uma lista mais ampla de materiais de construção na Faixa de Gaza. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, afirmou é fundamental o ingresso dos produtos para que a população da região tenha condições de reconstrução […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O governo dos Estados Unidos apelou para que o governo de Israel autorize a entrada de uma lista mais ampla de materiais de construção na Faixa de Gaza. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, afirmou é fundamental o ingresso dos produtos para que a população da região tenha condições de reconstrução das infraestruturas destruídas na série de confrontos registrada na área.

"Nós acreditamos que é necessário permitir materiais de construção para casas, escolas e outras infraestruturas vitais para o cotidiano das pessoas em Gaza", disse Crowley, admitindo que Israel tem "legítimos interesses de segurança" ao impedir a entrada de objetos de valor "militar". Ele afirmou que há um "senso de urgência" necessário para aliviar o embargo na região.

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Desde 2007, Israel impõe um bloqueio econômico na região de Gaza, atingindo cerca de 1,4 milhão de pessoas. As autoridades israelenses alegam que a ação do grupo Hamas, que integra o governo da Autoridade Nacional Palestina, estimula a violência na região.

Na semana passada, foram anunciadas medidas de redução ao embargo. Mas a autorização atinge apenas algumas mercadorias, como certos tipos de alimentos, roupas e brinquedos. Crowley pediu a Israel que amplie "significativamente" a lista de produtos com permissão para entrar em Gaza.

Israel ainda não apresentou sua nova lista de produtos permitidos. Para as autoridades israelenses, cimento e ferro são considerados materiais de guerra.

No último dia 31, tropas israelenses atacaram uma frota de navios que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Na ação, nove ativistas foram mortos e 30 ficaram feridos. O ataque provocou críticas da comunidade internacional. Em seguida, foi anunciada a redução ao bloqueio na região. Mas autoridades de países árabes afirmam que a iniciativa ainda não é suficiente.

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