Hezbollah: segundo os EUA, Talal Hamiyah "dirige a organização terrorista internacional Hezbollah" (Anwar Amro/AFP)
AFP
Publicado em 10 de outubro de 2017 às 21h05.
Os Estados Unidos prometeram nesta terça-feira (10) uma recompensa de até 7 milhões de dólares em troca de informações úteis para localizar dois líderes do grupo libanês Hezbollah, considerado há 20 anos uma "organização terrorista" por Washington.
O Departamento de Estado americano espera obter informações que possam levar à "localização, prisão e condenação em qualquer país" dos integrantes Talal Hamiyah e Fouad Chokr, informaram funcionários em Washington, que oferece a quantia de até 7 milhões de dólares pelo primeiro e até 5 milhões pelo segundo líder.
De acordo com o Departamento de Estado, Talal Hamiyah "dirige a organização terrorista internacional Hezbollah" e está "vinculado a vários ataques terroristas" e "sequestros de americanos".
Fouad Chokr, por sua vez, é "um alto comandante militar das forças do grupo no sul do Líbano", ao qual se atribui "papel fundamental durante as recentes operações militares do Hezbollah na Síria", além do ataque que terminou, em 1983, com mais de 200 fuzileiros navais mortos em Beirute.
Vinte anos após ser colocado na lista negra de Washington, "o Hezbollah continua sendo uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo", ressaltou o coordenador de antiterrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Nathan Sales. As recompensas anunciadas representam "um novo passo para aumentar a pressão sobre eles e sua organização", acrescentou à imprensa.